Confira o texto que a Marina, do RH, sugere para essa semana
Empresas humanizadas: fazer o bem é um ótimo negócio
Por Maria da Graça Costi – Sócia na VENANT Desenvolvendo Pessoas e Times e facilitadora do CENEX. Publicado em 15 de abril de 2021
Não é novidade falar que o mercado se encontra em intensa transformação. Acompanhando a evolução do mundo, ele começa a ganhar novas formas. Neste cenário pandêmico, a tecnologia avança em passos acelerados e máquinas e sistemas juntamente começam a criar mais força. As empresas estão cada vez mais otimizando e robotizando seus processos.
Apesar de toda essa evolução, o homem ainda não deu o seu lugar à máquina. Muito pelo contrário.
Percebo que essas transformações que hoje vivenciamos em meio empresarial, não se restringem apenas ao tratamento de resultados, lucros e afins, mas sim ao todo. O que dá vida aos resultados, cria as máquinas, pensa, conecta, raciocina e faz a organização prosperar: o ser humano. Ou seja: o colaborador.
A transformação mental chegou às empresas. Por isso hoje, vemos falar tanto sobre empresas humanizadas. Perceberam que sem um trabalho humano e digno e sem a satisfação do todo – isso inclui clientes e comunidade – toda uma organização estagnaria. Não acompanharia a evolução e, portanto, não sairia mais do lugar.
E embora vivenciemos tantas transformações, somos ainda capazes de ver um mercado que valoriza a sua mão de obra e clientes – estamos em fase de crescimento, mas chegaremos lá – e que já colhem grandes benefícios com essa prática.
Claramente é isso o que nos mostram as empresas humanizadas e os dados estatísticos referentes às organizações que já adotam esse sistema.
Mostro-lhe alguns dados. Mas antes veja só, o trecho que tirei do livro Empresas Humanizadas – Pessoas. Propósito. Performance: “Organizações que se esforçam por meio de suas palavras e ações para serem benquistas por todos os seus principais stakeholders – clientes, funcionários, fornecedores, comunidade e acionistas – alinhando os interesses de todos de tal forma que nenhum grupo de stakeholders ganhe em detrimento de outros; preferivelmente, todos prosperam juntos”.
Trago aqui os resultados de um estudo feito por Pedro Paro, pesquisador pioneiro no estudo Empresas Humanizadas do Brasil.
Paro, encontrou 22 empresas humanizadas no Brasil e fez uma relação de seus resultados comparando aos de empresas que não adotaram esse sistema.
Em suas palavras ele diz: “Das 22 empresas humanizadas do Brasil, em seus dados analisados referentes à boa performance de indicadores – bastante valorizados no mercado – praticamente todos foram superiores aos resultados de outras empresas que não trabalham sob a linha da humanização. Um deles foi a rentabilidade duas vezes superior à média das 500 maiores empresas do País em 16 anos”.
O pesquisador percebeu também, que ao continuar essa análise, as Empresas Humanizadas do Brasil, mais uma vez saíram a frente, apresentando um nível de satisfação dos clientes superior a 240% e para colaboradores, um nível de satisfação 225% excedente.
E agora eu lhe pergunto: por que será que esses resultados foram tão positivos?
Você acredita que uma melhora nas relações entre os funcionários, um sentimento de satisfação e o propósito de estar trabalhando em uma empresa consciente, da qual se esforça para valorizar seus colaboradores e clientes pode ter impactado tanto em seus resultados crescentes?
Porque eu acredito que sim.
Portanto, neste mundo, que corre em velocidade máxima e cada vez mais abre espaço para máquinas e sistemas, humanizemos nosso trabalho e humanizemos nossas relações.
Fonte: https://www.cenex.com.br/blog/empresas-humanizadas-fazer-o-bem-e-um-otimo-negocio/