No Brasil, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) voltou a ser a causa mais comum de mortes no país. Muito associado à idosos, o AVC tem apresentado um aumento de ocorrências em jovens e pessoas de meia idade nas últimas décadas. Aproximadamente, 25% dos casos de AVC acontecem com pessoas com menos de 65 anos.
A Chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Sheila Martins, destaca que fatores como má alimentação e sedentarismo, que aumentam o risco do AVC, além dos casos de obesidade, diabetes e hipertensão que também estão presentes na camada jovem e estão diretamente relacionadas ao quadro.
O tabagismo, uso excessivo de álcool e colesterol elevado são pontos que podem se somar à origem do AVC. Aliado a isso está o estresse, que, segundo a revista médica The Lancet, de 2021, indica que pessoas com mais de 55 horas semanais de trabalho possuem 33% mais chances de ter AVC do que as que trabalhavam entre 35 a 40 horas.
A identificação dos sinais e o socorro ágil evita o comprometimento mais grave que pode deixar sequelas permanentes para quem tem um AVC. A cada minuto em que o AVC isquêmico não é tratado, a pessoa perde 1,9 milhão de neurônios.
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