O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso, chamada cólon, e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para 2022 era de 45.630 novos casos, sendo 21.970 homens e 23.660 mulheres. Já o número de mortes em decorrência da doença, divulgado no Atlas de Mortalidade por Câncer, em 2020, é de 20.245 (9.889 homens e 10.356 mulheres).
O que aumenta o risco?
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são:
– Idade igual ou acima de 50 anos
– Excesso de peso corporal e alimentação não saudável (ou seja, pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras)
– Consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame)
– Ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para este tipo de câncer.
Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC). Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado.
A exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama, pode aumentar o risco para câncer de cólon. Assim, profissionais do ramo da radiologia (industrial e médica) devem estar mais atentos.
Fique atento:
Saiba mais: Ministério da Saúde