Esta semana teve uma data especial: 13 de março – Dia Nacional de Luta contra a Endometriose. A doença ginecológica silenciosa atinge cerca de um décimo das mulheres e pessoas com útero no Brasil. Entre aquelas que enfrentam infertilidade, os índices são ainda mais altos, variando de 30% a 60% – e entre as que convivem com dor pélvica, chegam a 70%.
Apenas em 2022, o Sistema Único de Saúde registrou mais de 10 mil procedimentos hospitalares (incluindo internação) por conta da doença. E o SUS oferece diagnóstico e tratamento para a população, a partir de uma atenção integral.
Mas o que é essa doença? A endometriose é definida pelo desenvolvimento e crescimento de estroma e glândulas endometriais fora da cavidade uterina que induzem uma reação inflamatória crônica.
Isso pode evoluir para quadros de dores que reduzem, substancialmente, a qualidade de vida e podem ser incapacitantes.
Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico, ou ainda a combinação desses, e sua escolha deve levar em consideração a gravidade dos sintomas, a extensão e localização da doença, o desejo de gravidez, a idade da paciente, efeitos adversos dos medicamentos e taxas de complicações cirúrgicas.
Para quem não deseja ter (mais) filhos, a remoção dos ovários e do útero também pode ser uma alternativa. Cada caso é único, e o tratamento deverá ser definido junto ao profissional médico – todos eles são oferecidos pelo SUS.