Compartilhamento de postes colabora para o desenvolvimento regional

A CERTAJA Energia aplica os princípios cooperativistas em todos os cenários nos quais está presente. Tanto é que sua relação com empresas de TV, telefonia e internet também passa por esses conceitos, o que é perfeitamente ilustrado com o uso mútuo de postes. Na prática, toda a infraestrutura de postes para a rede elétrica nas regiões atendidas pela Cooperativa também é utilizada por essas empresas parceiras.

Foto de OWSV PROJECT/Pexels

O compartilhamento de postes para uso mútuo é uma atividade regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

“Com relação ao valor cobrado, foi definido um valor mínimo pela ANEEL, em 2014, mas sem limite de valor máximo. Como esta receita entra na composição tarifária, quanto maior o valor cobrado, mais impacto para redução da tarifa de energia existe”, explica o vice-presidente da Cooperativa, Ederson Madruga. “À época, nós optamos por cobrar o valor mínimo, para colaborar com o desenvolvimento das regiões, e este valor recebe a correção indicada (IPCA)”, acrescenta.

Além disso, os critérios e regramentos técnicos, que foram desenvolvidos em conjunto com todas as cooperativas vinculadas a Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (FECOERGS). “A CERTAJA entende que este compartilhamento também auxilia no desenvolvimento das regiões, uma vez que telefonia e internet são tão importantes quanto a energia elétrica”, avalia Madruga.

Isso colabora para que a relação com as empresas seja muito positiva e para que todos os processos sejam atendidos da forma mais célere possível. No entanto, como geralmente são desenvolvidos grandes projetos, é necessário que o prazo médio de resposta seja de 30 dias. “Por regulamentação, podemos responder em até 90 dias, mas procuramos atender com a maior rapidez possível”, esclarece o vice-presidente.

“Em 2022, arrecadamos aproximadamente R$ 1,1 milhão com compartilhamento de infraestrutura. Uma parcela dos valores arrecadados é destinada diretamente à redução da tarifa, ou seja, contribuem para a redução da tarifa de energia de todos os cooperados. A outra parte custeia o operacional”, destaca o vice-presidente.

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