A doença celíaca é uma reação exagerada do sistema imunológico ao glúten, proteína encontrada em cereais como trigo, centeio, cevada e malte. Como se trata de uma doença autoimune, ou seja, que ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo, ainda não tem cura.
O principal tratamento é uma dieta rigorosa, com restrição de glúten, que pode ajudar a controlar os desconfortos e promover a cicatrização intestinal. Em geral, os sintomas aparecem entre os seis meses e dois anos e meio de vida. No entanto, isso não é regra. Portadores da doença podem manifestar os sintomas na fase adulta, são eles:
– diarreia ou prisão de ventre crônica;
– dor abdominal;
– inchaço na barriga;
– danos à parede intestinal;
– falta de apetite;
– baixa absorção de nutrientes;
– osteoporose;
– anemia;
– perda de peso e desnutrição.
Diagnóstico da doença
O diagnóstico é feito por exame clínico, com médico especialista, que vai analisar os sintomas. Biópsia do intestino, por meio de endoscopia, exames de sangue e/ou dieta restritiva sem glúten também podem ser requeridos pelo médico.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece seis procedimentos indicados para o diagnóstico da doença celíaca: consultas médica em atenção básica, consulta médica em atenção especializada, dosagem de imunoglobulina a (IGA), dosagem de anticorpos antitransglutaminase recombinante humana (IGA), esofagogastroduodenoscopia e exame anatomo-patológico para congelamento/parafina por peça cirúrgica ou por biopsia.
Descobri que sou celíaco, e agora?
E lembre-se: a contaminação cruzada ocorre quando partículas de glúten contaminam alimentos, utensílios ou superfícies originalmente isentos da presença desta proteína, o que é um risco para os celíacos. Pode ocorrer nas diferentes etapas do processo de produção do alimento. São fontes de contaminação: esponjas, panos de prato, colher de pau, óleo para fritura, dentre outros.
Fonte: Unimed VTRP e Ministério da Saúde