VETERINÁRIOS ALERTAM SOBRE A RAIVA

Roger e JuliaOs veterinários da CERTAJA Roger Batista e Júlia Fürh alertam que, em razão do aparecimento da raiva nos animais domésticos na região do Vale do Caí, as pessoas que têm cães, gatos, equinos, suínos, bovinos, búfalos, ovinos e caprinos devem fazer a vacina anti-rábica disponível nas Agroveterinárias da cooperativa.

Para os animais de grande e médio porte a vacina é realizada em uma aplicação de 2ml via subcutânea e, após 21 dias, se repete a dose reforço. A prevenção deve ser realizada anualmente e aplicada desde animais recém-nascidos até aqueles que já são adultos, sem restrição para jovens, prenhes, reprodutores e aqueles que irão para abate. A raiva é uma doença contagiosa que tem como transmissor o morcego hematófago.


SOBRE A RAIVA

JuliaConfiram, a seguir, a entrevista que a veterinária Julia Fürh concedeu ao Jornal O Açoriano na semana passada.

A raiva é causada por vírus, e classificada como uma zoonose (transmitida ao homem por animais ou vice-versa). De acordo com a Veterinária do Supercentro CERTAJA, Júlia Fuhr, há registro de poucos casos de pessoas que conseguiram curar a doença no mundo inteiro.

CURIOSIDADES SOBRE A RAIVA

1.  Todas as espécies de mamíferos podem ser infectadas, como: cães, gatos, equinos, bovinos, ovinos, caprinos, suínos, macacos, gato do mato, graxaim, gambá, ratos e todas as espécies de morcegos (inclusive os morcegos que não se alimentam de sangue);

2.  É transmitida principalmente por mordida de animal infectado, mas pode ocorrer também por arranhões ou pelo contato com a saliva do animal doente;

3.  A raiva também pode ser contraída ao entrar em cavernas habitadas por morcegos doentes, através do ar;

4.  A única forma eficiente de prevenir a raiva é pela vacinação;

5.  Bovinos, ovinos, caprinos, suínos e eqüinos devem receber primeiramente 2 doses, com intervalo de 21 dias. Após, é realizado reforço anual;

6.  Cães e gatos, recebem 1 dose, e após, é feito reforço anual;

7.  Deve-se evitar contato com animais silvestres, já que também podem estar infectados, inclusive os morcegos;

O que devo observar nos animais, para identificar a presença da doença?

•    Cães e Gatos: mudança de comportamento se escondem em locais escuros, se assustam com qualquer coisa. Perda de apetite, agressividade, salivação intensa;

•    Bovinos, ovinos, caprinos e eqüinos: se isolam dos demais, pelos eriçados, alguns ficam agressivos, dificuldade para engolir, e caminhar. No caso dos bovinos, ovinos e caprinos, param de ruminar (remastigar). Caem, e não se levantam mais até a morte;

•    Suínos: ficam muito violentos;

•    Morcegos: podem ser encontrados voando durante o dia, caídos em currais, galpões, e apresentam dificuldade para voar;

Posso estar infectado, e agora?

•    Em caso de mordida e/ou arranhões, deve-se lavar imediatamente com água e sabão, e não fazer curativo. Após lavar, procurar atendimento médico imediatamente;

•    O animal agressor deve ficar isolado em observação, recebendo água e comida normalmente, para ver se terá alguma mudança de comportamento compatível com a doença. É muito importante, que o animal agressor não seja sacrificado. Em caso de dúvida sobre o que fazer, procurar um médico veterinário;

Existem dois tipos de vacinas, uma para cães e gatos e outra para bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos. Aqui no Supercentro CERTAJA você encontra ambas, e as dosagens podem ser dadas pela veterinária de plantão. Proteja seu animal!


FORMATURA DOS APRENDIZES 2013

FormaturaNa quarta-feira, dia 12, os 29 aprendizes de 2013 receberam seus certificados. Em torno de 100 pessoas participaram do evento, incluindo autoridades, familiares, formandos, professores do curso e líderes certajanos. Da turma de formandos, nove foram efetivados e estão trabalhando na cooperativa. A professora Márcia realizou a cerimônia, e os aprendizes apresentaram uma paródia e um vídeo. Os oradores foram Muriel e Juliano Dávila, e a formanda Aline Marques cantou as músicas Eu Sei (Papas da Língua), e Fim de ano (Rafinha), acompanhada dos colegas Thais de Souza e Bruno Santiago, em homenagem aos pais e professores. Os aprendizes Bruno Marques, Delma, Valquíria e Katielle homenagearam também os professores por meio de mensagens construídas pelos alunos. Após a cerimônia foi servido um coquetel.



PRÉ-ASSEMBLEIA E ASSEMBLEIAS GERAIS

Já estão agendadas a Pré-Assembleia para os funcionários, e as Assembleias Gerais da CERTAJA. A Pré-Assembleia para apresentação dos resultados referentes ao ano de 2013 aos funcionários será no dia 20 de março, a partir das 21h, na Acerta. As Assembleias Gerais das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento, destinada aos associados, estão programadas para o dia 26, com início às 9h, também na Acerta.



VIDA SAUDÁVEL

VitaminaDVITAMINA D – Até há pouco tempo, a vitamina D era conhecida apenas pelo seu papel no metabolismo e na saúde óssea. Essa perspectiva tem mudado a partir do resultado de avançadas pesquisas nos últimos anos, onde tem-se encontrado relação entre a falta desta vitamina no organismo e o aumento de algumas doenças autoimunes, neurológicas, cardiovasculares, metabólicas e alguns tipos de câncer. Estudo da Sociedade Europeia de Endocrinologia deste ano aponta um aumento da taxa de mortalidade em idosos com deficiência de vitamina D.

O estilo de vida atual com baixa exposição ao sol faz com que tenhamos, na deficiência de vitamina D, um problema de saúde pública. Cerca de 60% dos jovens saudáveis possuem insuficiência, segundo estudo da Universidade de São Paulo. Em idosos institucionalizados esta prevalência pode passar de 90%.

A luz do sol e a radiação ultravioleta fazem a síntese da vitamina na pele transportada pelo sangue para todo o organismo. A dieta é também uma fonte alternativa. Como exemplo de alimentos ricos neste nutriente, temos leite, peixes, ovos e óleo de fígado de bacalhau.

Fatores de risco para deficiência de vitamina D incluem a idade avançada, cor da pele, obesidade, baixo colesterol HDL (colesterol-bom), baixo consumo de leite, tempo de permanência em ambientes fechados, meses de inverno, uso excessivo de bloqueadores solares e localização geográfica nos extremos de latitude.

Na falta de vitamina D, o organismo retira o cálcio do osso para manutenção dos níveis adequados, podendo agravar o risco de doenças como artrite, artrose e osteoporose. Há redução do risco de queda de cerca de 20% em idosos após suplementação com vitamina D. As manifestações clínicas dependem da intensidade e duração da deficiência. A maioria das pessoas é assintomática.

Segundo ele, a exposição solar feita corretamente pode ser suficiente para manter os níveis de vitamina D adequados. Para indivíduos de pele negra, pode ser necessário três vezes mais tempo de exposição para suprir os níveis ideais. Entretanto, é importante lembrar que a influência da radiação solar no desenvolvimento do câncer de pele. As pessoas não devem se submeter à exposição solar entre 10 e 16 horas e de forma intencional e desprotegida.