IMAGEM DA SEMANA

Na noite de 19 de janeiro foi feita a primeira dose de CoronaVac em Taquari. Taize Cardias, técnica de enfermagem da UTI/Covid do Hospital São José foi a primeira pessoa imunizada no município. Para a profissional da saúde, que está na linha de frente no combate ao coronavírus, foi uma honra ser a primeira a receber a vacina. “A espera foi muito grande, nós passamos por um período muito difícil e agora vemos a nossa esperança renascer com a vacina”, disse.

O município recebeu 460 doses da CoranaVac. A entrega ocorreu no fim da tarde de terça-feira, dia 19, na 16° Coordenadoria de Saúde, em Lajeado. Neste primeiro as doses serão destinadas aos profissionais de saúde que estão na linha de frente no tratamento ao Covid-19, não haverá vacinação nos postos de saúde.

Fonte: www.facebook.com/PrefeituraTaquari

 


REUNIÃO COM ANEEL

No dia 13, quarta-feira, o gerente financeiro Marcus França, Elena e Luís Felipe, do setor de Contabilidade, participaram de uma reunião virtual com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, especialmente combinada para atender a CERTAJA em relação ao tratamento contábil a ser dispensado aos novos componentes tarifários, decorrentes da compra de energia no ACL (Ambiente de Contratação Livre). Tais definições são importantes em relação às permissionárias, porque têm impacto no resultado e no balanço destas, e até o momento não há uma previsão expressa da agência reguladora a respeito.


LGPD- LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

Um grupo de colaboradores da CERTAJA Energia (Deise, João Ederson, Marlon, Marina, Marciano e Michael) está estudando a nova LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, que entrou em vigor no Brasil em 18/09/20.  Com o objetivo de que todos conheçam mais sobre essa temática, algumas edições do Fique Ligado publicarão matérias a respeito desse assunto! Confira o que o grupo sugere para essa semana: Glossário da LGPD. Acesse o site https://privacytech.com.br/paginas/glossario-lgpd.jhtml e confira!

 


DICA DE SAÚDE

Se você sentir dor de cabeça, perda de olfato ou paladar, febre, tosse, coriza, cansaço, dor de garganta ou falta de ar, atente à orientação do Ministério da Saúde: se isolar ao máximo das pessoas de seu convívio e procurar um médico. Mesmo que você acredite não estar infectado com a COVID-19, confirmar o diagnóstico e se isolar – exceto dos profissionais de saúde – é a melhor forma de proteger as pessoas que ama! Saiba mais em https://www.unimed.coop.br/viver-bem/coronavirus

Fonte: https://www.facebook.com/unimedvtrp


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que a Fátima, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

Os novos desafios da inovação no pós-pandemia

Conheça as macrotendências que acompanham as sociedades no enfrentamento de pandemias e saiba quais são os novos desafios da inovação

por Carolina Cozer, em 10 de novembro de 2020

Em nenhum momento da história uma pandemia passou pelas civilizações e deixou a vida humana do mesmo jeito. Pandemias se instalam como traumas, que estão relacionados ao impacto e nas transformações que inconscientemente fazemos para dar conta da dor e do sofrimento.

Através dessa mensagem, Michel Alcoforado, antropólogo, PhD, especializado em consumo e comportamento e sócio-fundador do Grupo Consumoteca começou a sua Trend Session “Inovação e Pós-Pandemia” no Whow! Festival de Inovação 2020.

Michel apresentou as macrotendências que acompanham as sociedades em enfrentamento do trauma de uma pandemia, e falou sobre os desafios de inovar em tempos de caos. “Em nenhuma sociedade do mundo, após o enfrentamento de uma pandemia, se saiu pensando da mesma forma. Há sempre a linguagem do trauma e a transformação como regra nesse movimento, e é isso que precisamos prestar atenção”, diz.

Macrotendências de reinvenção do mundo em pandemias

Maior preocupação com limpeza

“Em todo e qualquer processo pandêmico, as civilizações saem com preocupações maiores quanto à higiene. A preocupação com a limpeza é uma verdade e é uma constante quando pensamos em processos pandêmicos.”

Individualismo e nacionalismo

“Diferentemente do que muitos afirmam, não sairemos melhores ou mais coletivistas dessa pandemia, pelo contrário. Isso ocorre porque processos pandêmicos impõem a lógica do ditado popular “farinha pouca, meu pirão primeiro”, ou seja, com a escassez e os instintos de sobrevivência mais aflorados, a tendência é que as pessoas queiram garantir o seu “pirão” antes dos demais.”

Controle e vigilância

“Depois de processos pandêmicos saímos entendendo que, de vez em quando, em nome da saúde, passamos a aceitar dar “nacos” de liberdade para o outro, em troca de um pouco de segurança. No mundo de hoje, estamos falando de controle de dados. Vamos ficar menos preocupados com nossos dados, porque eles prometem nos fornecer recursos de segurança.”

Foco na saúde preventiva

“Após processos pandêmicos, vemos um fortalecimento dos sistemas de saúde ― que é o único ponto inteiramente positivo dessa lista. Após a gripe Espanhola, por exemplo, os ingleses desenvolveram o sistema de saúde pública, que foi fonte de inspiração para o SUS.”

Movimento DAD

Essas quatro macrotendências, juntas, formam o movimento que Alcoforado chama de DAD: Desmaterialização, Assepsia e Descontextualização, que trazem alegorias de como estamos vivendo, e como as inovações devem se comportar em um futuro próximo.

A Desmaterialização, segundo o PhD, fala da tentativa de levar para dentro da internet todo e qualquer tipo de comportamento e relação entre marcas e consumidores. “Todo mundo quer resolver a vida de algum jeito dentro das plataformas digitais. É o processo que muitos CEOs comentam que a transformação digital foi acelerada entre 7 a 10 anos na pandemia. Essa é a força do coronavírus, no qual aqueles que não desmaterializam morrem”, explica.

Graças à desmaterialização, todas as inovações que veremos daqui pra frente terão esse caráter imaterial, e irão cobrar das empresas e da sociedade que olhem cada vez mais para esse mundo desmaterializado.

A Assepsia não fala somente da limpeza, mas também da busca por mediadores de segurança, tudo que gere uma relação de segurança na inter-relação com o outro. “Não são somente as máscaras e o álcool em gel, mas também as câmeras que permitem transmissões online”, comenta Alcoforado.

Por fim, a Descontextualização fala a respeito da atual falta de entendimento da passagem de tempo. “Estamos vivendo em um mundo onde as pessoas não comemoram a passagem do tempo, onde não há entendimento do que é fim de semana ou segunda-feira, de quando é seu aniversário, de ter um dia para encher a car. A vida virou fluxo, todos os dias são iguais. Estamos vivendo em uma lógica de ontem, hoje e amanhã”, afirma.

Os novos desafios da inovação

Com as acelerações da transformação digital e as mudanças ocasionadas pela pandemia, as pessoas já estão exaustas de tantas mudanças. Mas segundo Alcoforado, a partir de agora aceitas as mudanças será vital para a sobrevivência: “Ou você muda ou você morre”, diz.

De acordo com o especialista, não dá para inovar sem levar em consideração as mudanças aceleradas. “Precisamos aceitar que a mudança é o mote fundamental dos nossos tempos, e precisamos saber lidar com isso para não sofrer”, afirma.

O desafio, Alcoforado comenta, e encontrar um jeito de inventar um produto ou solução que faça sentido para o mundo atual, e que conecte os usuários com esse futuro. “Não podemos deixar de considerar que a tecnologia tem um papel importantíssimo dentro desse processo”, diz.

Novos valores para a inovação

De acordo com Alcoforado, as transformações do mundo estão diretamente conectadas com as condições e invenções tecnológicas. “Quanto mais a gente inventa tecnologia, mais o mundo corre”, defende. Assim, nossa rotina se torna cada vez mais complexa e cheia de elementos tecnológicos à medida que novas inovações surgem no mundo.

Por outro lado, para poder continuar tendo relevância para os consumidores, o antropólogo afirma que as empresas precisam inventar coisas que gerem conexão com mundo como ele é hoje. “Que história a sua empresa está contando? Em um mundo em constante transformação, você está mudando a sua história de vida, a maneira como você pensa, a maneira como a organização se vê?”, questiona. “Aquelas empresas que estão presas aos mesmos valores de sua criação, de décadas atrás, estão erradas. Afinal, se o mundo mudou, você não pode manter os mesmos valores”, diz.

“Para criar uma empresa vencedora, conectada com as tendências dos novos comportamentos do mundo, você precisa saber se está contando a história correta, se você possibilita se reinventar do jeito que o mundo pede. Não há inovação sem reinvenção”.

*Michel Alcoforado, antropólogo, PhD e sócio-fundador do Grupo Consumoteca

Fonte: /www.whow.com.br/inovacao/os-novos-desafios-da-inovacao-no-pos-pandemia/


PROJETO PILOTO DE COMBATE A IRREGULARIDADES

No início dessa semana foi lançada a Campanha de Combate a Irregularidades, com o objetivo de diminuir essas práticas que levam a perdas comerciais da Cooperativa.

Os colaboradores que exercem atividades externas estão sendo mobilizados para informarem suspeitas de irregularidades (furto e fraude) em Unidades Consumidoras (UCs). Para cada denúncia informada que for procedente, que efetivamente for constatada e evidenciada, será paga uma gratificação de R$ 25,00 para o colaborador que fez a denúncia. Essas gratificações serão pagas trimestralmente.

IMPORTANTE: Se for desvio ou ligação direta na rede é fundamental fazer fotos para comprovar a irregularidade, pois se no dia em que a equipe de fiscalização for vistoriar a UC e o consumidor já tiver retirado a irregularidade, a Cooperativa tem como comprovar que houve desvio e o processo será dado como procedente.

Participe! Denuncie!

No vídeo abaixo está a explicação detalhada do projeto. Confira! 


IMPLANTAÇÃO DO MÓDULO VÍDEO WALL NA SALA DO COD

Em parceria com a empresa DWF Sistemas e automação, a CERTAJA Energia está instalando no COD um módulo de vídeo wall, composto por quatro monitores de 43” sobrepostos, formando uma grande tela para a exibição de imagens. Ou seja, cada monitor mostrará um fragmento da imagem e, juntos, mostrarão a imagem como um todo, em um grande telão. O vídeo wall fará o monitoramento do sistema supervisório das subestações e do sistema de distribuição.

 



ESPAÇO LIVRE – Confira o texto que o RH indica para esta semana!

NÃO SE FAÇA DE VÍTIMA                                                       

“Sou o patinho feio, ninguém cuida de mim” – eis um caminho tortuoso para tentar conquistar carinho e atenção.

Colocar-se como vítima implica abdicar da autocrítica. 

O complexo de vítima – a mania de assumir, na vida, a postura de mártir sofredor – é uma das mais insidiosas e destrutivas patologias psicológicas. Os que caíram nas garras da autopiedade vão por aí, puxando a carroça dos seus sofrimentos quase sempre imaginários – mas não por isso menos reais – e provocando nos outros enfado e repulsa. Isso é muito triste, quando se sabe que tudo o que eles querem é exatamente o contrário: ganhar carinho e atenção.

O vitimismo é um poço de sentimentos negativos. Dele surge a tendência para culpar os outros (o pai, a mãe, os irmãos, a sociedade, a vida, o mundo, os maus fados, o destino) e fazer deles os responsáveis pelas nossas próprias mazelas. Dele surgem as couraças de autodefesa que não nos permitem relaxar e viver de modo saudável nossa relação com os outros e com nós mesmos. Dele vem a impressão sempre absurda e impossível de que não precisamos mudar. Os outros é que estão errados. Ele é a pior das cegueiras, pois destrói na pessoa a autocrítica, o discernimento e a capacidade de avaliação racional das situações.

Demônio de muitas faces, o vitimismo é mestre em matéria de distorção da realidade. Parente próximo da tristeza, quando ele possui uma pessoa coloca diante de seus olhos um filtro cinza e opaco que a impede de apreciar – e se deleitar – com as cores do mundo.

Doença precoce

O vitimismo é doença precoce. A análise transacional – uma técnica de psicoterapia – ensina que uma criança, já nos primeiros anos de vida, e a partir do seu contato cotidiano com os adultos, decide qual das seguintes posições existenciais ela assumirá na vida:

Eu não estou ok, os outros estão.

Eu estou ok, os outros não estão.

Não estou ok, os outros também não.

Estou ok, os outros também estão.

Uma vez escolhida a posição, quando a criança cresce, ela será dominante no seu caráter, enquanto as outras, embora podendo coexistir, terão menor peso. Destaca-se que a atitude universal na primeira infância é a da “eu não estou ok, os outros estão”. Assim sendo, a pessoa poderá permanecer fixada nessa posição ou, segundo a educação recebida, passar a uma das outras três. Explicando melhor:

– “Eu não estou ok, os outros estão.” Essa pessoa se sente inferior aos outros e tenderá à depressão. Ela ainda permanece na mesma posição da sua primeira infância.

– “Eu estou ok, os outros não.” É a pessoa que culpa os outros pelas suas misérias. Essa posição costuma ser assumida pelas crianças maltratadas com brutalidade, que concluem: “Quando estou sozinho, estou muito bem. Não preciso de ninguém, deixem-me só”. Esta posição é, em geral, baseada no ódio, mesmo quando ele está bem camuflado. Desse grupo fazem parte, com frequência, os delinquentes, os fanáticos e os criminosos.

– “Eu não estou ok, os outros também não.” Essa pessoa não sente nenhum interesse pela vida. É abúlica e depressiva. É uma posição assumida por aqueles que não receberam suficiente calor e atenção nos primeiros anos e escolhem os amigos, o cônjuge, esperando que ele seja propenso a desempenhar o papel complementar.

Liberdade parcial

Não somos livres como acreditamos ser. Quando se entende isso, fica evidente que a maior parte dos nossos atos e pensamentos não é tão livre de condicionamentos como gostamos de acreditar. Nossa certeza de sermos livres, de fazermos tudo aquilo que queremos, e quando queremos, é quase sempre uma ilusão. Quase todos, na verdade, carregamos dentro condicionamentos mais ou menos ocultos que, com frequência, tornam difícil a manifestação de uma honestidade genuína, uma criatividade livre, uma intimidade simples e pura.

Posição existencial é, portanto, um papel que o indivíduo tenderá a representar ao longo da sua vida. É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existenciais necessitam de pelo menos duas pessoas, cujos papéis combinem entre si. O algoz, por exemplo, não pode continuar a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima procurará seu salvador e este último, uma vítima para salvar.

O condicionamento para o desempenho de um dos papéis é bastante sorrateiro e trabalha de forma invisível. Essa é uma das causas principais da falência de algumas amizades ou casamentos, quando as pessoas interessadas não se ligaram a partir de uma simpatia genuína, mas sim com o objetivo de encontrar na outra pessoa um sujeito adequado para desempenhar algum papel complementar.

Influências

Se pararmos alguns instantes para considerar os casais que conhecemos, não será difícil encontrar entre eles a “menina” que casou com o “pai” (relação vítima-salvador) ou a mulher que se queixa continuamente do marido, mas nem sequer admite a ideia do divórcio (relação vítima-algoz).

Observemos, então, como vivemos e como a nossa presença influencia a vida daqueles que nos cercam. Somos sadios? Serenos? As pessoas ao nosso redor apreciam a nossa presença? Nosso cônjuge nos admira? Ele fala bem de nós? Nossos filhos nos consideram amigos? Quantos amigos temos? Em quantas portas podemos bater no caso de uma situação grave?

Se não formos serenos e não tivermos amigos, tentemos considerar que, provavelmente, a nossa posição existencial e o papel que desempenhamos não são os melhores possíveis.

Com efeito, se o fossem, teríamos serenidade, melhor saúde.

N° Edição: 420 – Texto: Equipe planeta12/02/2020

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/nao-se-faca-de-vitima/