No Espaço Livre desta semana, a colaboradora Maria de Fátima Silva Hassen indica a leitura de um texto de Alexandro Gruber sobre culpa e felicidade. Confira:
Tudo que você culpa tem poder sobre a sua felicidade
Diante dos fatos da vida, você tem controle sobre suas emoções ou é apenas refém das circunstâncias?
Uma coisa que você precisa ter consciência é de que as pessoas erram. Por vontade, ignorância ou limitação, mas erram. Você erra, as pessoas que você ama ou já amou também erram. Toda culpa surge do sentimento de frustração causado pelo ego, entre aquilo que alguém foi e aquilo que achamos que determinada pessoa deveria ter sido.
Culpamos a tudo que não atinge o nosso ideal de desempenho. Ter algum tipo de prejuízo causado por alguém ou até por nós mesmos com nossas atitudes, machuca. Contudo, construir imagens de vítimas e heróis e usar da culpa como uma desculpa para determinada condição que vivemos nos prende a essa dor.
Freud dizia: ao invés de procurar um culpado para colocar a culpa das coisas, pergunte a si mesmo qual a sua responsabilidade na desordem da qual você se queixa.
Existem responsáveis por determinadas situações, não há como negar. Mas a vítima não é aquela que sofreu o prejuízo, a vítima é um personagem construído que sempre vai usar esse fato para justificar as suas condições e ignorar a sua responsabilidade sobre si.
O que você fez com as suas desilusões?
Você pode passar a vida se lamentando por todos que não alcançaram os seus ideais ou pode assumir a responsabilidade de transformar suas experiências passadas em pontos de referência e direção.
Lidar com a culpa é saber que nem todos agirão como você pensa, que você nem sempre será perfeito(a) como quer, mas que se prender aos erros é tirar de si o poder da própria felicidade e transferir a outrem. Assumir essa responsabilidade é perdoar a dívida que pensamos que as pessoas, nós ou a vida tem para conosco, e focar em maneiras mais produtivas de viver o presente e atingir nossos objetivos.