No domingo, 17 de abril, aconteceu a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Um total de 367 congressistas votaram a favor do impedimento, a fim de que o processo siga para o Senado. A sessão iniciou às 14h e se estendeu até perto da meia-noite. Inúmeras situações inusitadas marcaram esse dia histórico: a impassibilidade de Cunha à frente da mesa dos trabalhos, alvo de inúmeros xingamentos por seu envolvimento no recebimento de propinas; as dezenas de manifestações “homenageando” familiares dos parlamentares; a falta de argumentação sólida dos deputados na hora de votar, mencionando o real motivo do processo (as pedaladas fiscais); as manifestações histéricas de inúmeros congressistas e a menção honrosa que Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fez ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, que atuou no DOI-CODI em São Paulo, acusado de mais de 40 mortes. Tanto no Brasil, quanto no exterior, a mídia registrou os momentos bizarros da votação. Um deles você confere a seguir.
