O melhor da tecnologia disponível faz parte do serviço oferecido pela CERTAJA Energia, assim como as práticas mais inovadoras e sustentáveis. Por isso, há dois anos, a Cooperativa foi vanguardista e trouxe para a rotina de trabalho a utilização de um drone para a inspeção de linhas e torres de transmissão, redes de distribuição muito extensas ou de difícil acesso, serviços de manejo ambiental, entre outros.
Segundo Fabiano Barcellos, profissional responsável por liderar a equipe da CERTAJA Energia na realização desta tarefa, a aplicação da ferramenta teve o objetivo de resolver os problemas causados pelas limitações técnicas e logísticas encontradas na rotina de trabalho. Ele explica que a avaliação das linhas de transmissão era feita com câmera fotográfica com zoom até 24 vezes, o que, por vezes, obrigava-os a fazer um trabalho de escalada.
“Com o andar da carruagem, se mantido esse processo, seria necessário adquirir uma ferramenta que se chama ‘resgate de pessoas’, tipo uma linha de vida. Concluímos que seria mais eficiente adquirir um drone para fazer esse tipo de inspeção”, explica.
A tecnologia
De acordo com Ederson Madruga, vice-presidente da CERTAJA Energia, o drone facilita todo o processo de trabalho desenvolvido. Uma equipe de cinco profissionais foi capacitada para operar a ferramenta. Mais do que a formação básica para operação, o curso era uma exigência, já que o drone adquirido para o trabalho se enquadra nos critérios de voo profissional.
“Para fazermos qualquer intervenção com o drone, foi preciso fazer uma Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARPAS), no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Hoje, todos os pilotos de drone têm a habilitação para aeronaves não tripuladas”, conta.
Atualmente, a ferramenta é utilizada principalmente para avaliação das linhas de transmissão. Mensalmente, é feita uma solicitação do setor responsável para as inspeções. No campo, os profissionais sobem o drone, avaliam os equipamentos e seguem para o próximo.
“O drone tem dez quilômetros de alcance, mas temos que ter uma visibilidade dele por causa da frequência. Além disso, dias de chuva podem ter descargas atmosféricas, que têm parâmetros para contínua avaliação, se podemos continuar ou não. Para isso, respeitamos a faixa de servidão, que é dez metros para cada lado do cabo”, explica Barcellos.
Até a inauguração da Subestação Vale Verde, eram 117 linhas de transmissão divididas para serem inspecionadas, ao menos, uma vez por ano. Com as novas torres instaladas entre Vale Verde e Venâncio Aires, essa média vai subir.
Confira o vídeo: