Espaço Livre


O Espaço Livre deste mês será voltado aos gaúchos! A indicação desta edição é do vice-presidente da CERTAJA Energia, Ederson Madruga, que divide conosco “O primeiro e o último mate“. A composição de Rodrigo Bauer e Vantuir Cáceres, interpretada por Nilton Ferreira, mexe com os sentimentos de qualquer gaúcho! Confira:


O primeiro e o último mate

Eu sou do tempo em que a infância
Se relegava aos brinquedos
Na conversa dos adultos, guri não metia o dedo
Obedecia aos mais velhos, fosse qual fosse o senão
Não tinha vontade própria nem ganhava o chimarrão

Quando fiquei mais taludo, olhava a cuia rodando
E o meu avô, velho sábio, ficava me observando
Um dia esquentou a água, cevou a erva e, no embate
Do seu olhar com meus olhos, serviu meu primeiro mate

Agarrei aquela cuia como quem pega um troféu!
Ergui meus olhos da terra pra me encantar com o céu
Eu devo àquele momento, muito do pouco que sou
E, em cada mate, eu encontro os olhos do meu avô

Ao passo lerdo das horas, fui, pouco a pouco, crescendo
Enquanto os piás viram homens, há homens envelhecendo
A vida é que nem o mate, que principia espumando
Sacia as sedes da alma e, aos poucos, vai se lavando

Um dia vi que seus olhos já não brilhavam tão forte
Talvez enxergasse a sombra do manto negro da morte
No seu derradeiro leito, chegando para o arremate
Eu vi que o velho gaúcho sentia falta de um mate

Embora lhe proibissem, tomei pra mim esse encargo
Se não havia esperança, pra que privá-lo do amargo?
Jamais esqueço seus olhos, olhando os meus, sorrateiros
Cevei o último mate pra quem me deu o primeiro.


Espaço Livre


A indicação do Espaço Livre desta edição é da colega do setor Comercial e Marketing e editora do Fique Ligado, Cristiane Lautert Soares. O filme “Os estagiários” é uma comédia leve, divertida, que conta a história de Billy (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson), vendedores de relógios que ficam desempregados quando a empresa resolve fechar as portas.

A dupla, já na casa dos quarenta, decide se candidatar a uma vaga de estagiário no Google e se deparam com algumas dificuldades, como o preconceito devido à idade. Vale a pena! Risadas e reflexões na certa!

Confira o trailer:


Espaço Livre


Na semana passada, a dica de saúde do Fique Ligado foi sobre o autismo. E a indicação do Espaço Livre desta edição aproveita o tema! Quem tem interesse em se aprofundar no assunto pode visitar o canal Luna ABA, no YouTube.

Nele, o doutor em Educação e pós-doutor em Psicologia, Lucelmo Lacerda, divulga um vasto conteúdo sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), sua natureza, causas, tratamentos e intervenções educacionais.

Outro canal, o Lygia Pereira – Autismo Feminino, da psicopedagoga Lygia Pereira, aborda o espectro autista no universo de meninas e mulheres. Vale a pena conferir o conteúdo!


Espaço Livre


No Espaço Livre desta semana, a indicação fica por conta do coordenador do setor de Inteligência, Michael Lima, que deixa como sugestão o filme “Um senhor estagiário”. Estrelado por Robert De Niro e Anne Hathaway, o longa destaca a necessidade de estarmos abertos a novas ideias e perspectivas, sermos flexíveis e nos adaptarmos às mudanças.


Aborda, ainda, a importância de líderes presentes e envolvidos, do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, da comunicação eficaz e de se divertir e aproveitar a vida.

Confira o trailer:


Espaço Livre


A indicação do Espaço Livre desta semana é da colega Fabiana Martins, do setor de Relacionamento com o Cooperado. Confira o texto da Unimed VTRP:

O que te faz feliz?

A história do “copo meio cheio/meio vazio” já conhecemos há anos, não é mesmo? Por trás dela há uma mensagem importante, que muitas vezes esquecemos: a questão do ponto de vista. Isso ocorre diariamente, em diversas situações da vida, e pode nos ajudar a entender melhor o que sentimos, por que sentimos e como sentimos determinadas coisas. Parece confuso, mas é fácil de entender. Quando o assunto é saúde, isso fica mais claro.

Pense no seguinte exemplo. Quando você está doente, e coloca um foco excessivo na doença, este comportamento atrapalha a sua melhora. Parece que você fica mais fraco, com menos apetite, prostrado… As emoções negativas, como pessimismo e raiva, podem inclusive estar associadas às causas do próprio adoecimento. Elas te deixam mais vulnerável! Por outro lado, pessoas otimistas e com alto grau de resiliência costumam aderir melhorar às prescrições médicas, cuidam melhor da alimentação e são mais predispostas à melhor qualidade de vida e saúde física.

Esses comportamentos são objeto de estudo da psicologia positiva, que teve como percursor, em 1998, Martin Seligman. É uma linha de pensamento que se propõe a analisar as emoções positivas, as qualidades humanas e as instituições positivas (aquelas que se propõem a trabalhar os conceitos de ética e satisfação pessoal).

Segundo a psicologia positiva, a felicidade está associada alguns fatores:

Conhecia a psicologia positiva? Ela faz sentido para você?

É importante perceber o que os conhecimentos desta linha de pensamento traz. Na prática, ela diz que existem fatores que nos levam ou não à felicidade. E que o importante a cada dia é potencializar o que é bom em si e em outras pessoas. Este é o primeiro passo!

É importante também perceber que são muitos os elementos que nos desafiam a cada dia, e que talvez nos deixem mais longe de alcançar estes objetivos. Nestes momentos, a resiliência precisa tomar as rédeas, e não deixar que a nossa força seja abalada.

Problemas sérios por vezes impõem grandes dificuldades. Alguns dias são muito mais difíceis que outros, mas, no fim, é fundamental entender o que estamos passando, como estão nossos sentimentos e seguir o jogo da vida. E, quando o desânimo e a tristeza insistirem em nos abalar por períodos maiores que o normal, buscar ajuda!

LEMBRE-SE: ninguém consegue ser feliz todo o tempo, isso é inalcançável. A tristeza é importante para nosso equilíbrio, e é preciso ficar atento para que esta frustração não tome conta da nossa vida. Nestes momentos, é preciso ir em busca de suporte profissional.


Espaço Livre


A indicação do Espaço Livre desta edição é da editora do nosso informativo semanal, Cristiane Lautert Soares. Ela indica um trecho do livro “Os quatro amores”, de C. S. Lewis, no qual o autor fala sobre a amizade como um amor apreciativo. “É muito bonito e profundo. Quem lê, certamente se lembra das pessoas que fazem parte do seu círculo íntimo e que fazem a diferença”, comenta a colega. Confira:

People chilling around fire in backyard at night


Numa Amizade perfeita, esse amor Apreciativo é, penso eu, frequentemente tão elevado e tão fundamentado que cada membro desse círculo se sente, no fundo do coração, humilhado diante dos outros. Às vezes, ele questionará o que faz entre aqueles que são melhores que ele. Ele tem muita sorte de estar na companhia deles, especialmente quando todo o grupo se reúne, cada um contribuindo com o seu melhor, com o que tem de mais sábio ou mais divertido. Essas são as melhores reuniões: quando quatro ou cinco de nós vamos até o nosso refúgio depois de um dia de muito trabalho. Quando colocamos nossos chinelos, nossos pés esticados em direção ao fogo da lareira e nossos drinques ao alcance de nossas mãos; quando o mundo inteiro, e algo além do mundo, se abre para nossas mentes à medida que falamos. E ninguém reivindica ou tem qualquer responsabilidade com o outro, mas todos são pessoas livres e iguais, como se tivessem se encontrado há uma hora, ao mesmo tempo que uma Afeição enternecida pelos anos nos envolve. A vida — vida natural — não possui dádiva melhor que essa para dar. Quem poderia merecer isso?

C. S. Lewis – Os quatro amores


Espaço Livre

No Espaço Livre desta semana, a colega Marina Fazenda, do setor de Gestão de Pessoas, indica um texto que aborda as pequenas mudanças que podem ser feitas em nossa rotina para termos uma vida com mais saúde.

O artigo “10 pequenas mudanças para uma vida mais saudável” é do site Beleza e Saúde e traz dicas sobre exercícios, cuidados com o bem-estar e algumas orientações importantes. Destacamos aqui as dicas 4, 5, 6 e 7. Confira:

4. Aprenda a dizer ‘Não’

Dizer ‘não’ faz parte do amadurecimento de todo ser humano e demonstra amadurecimento emocional. Caso você seja uma pessoa que tem muita dificuldade em dizer ‘não’, é importante entender quais fatores que causam esse tipo de comportamento que atrapalha sua vida pessoal e profissional.

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“Dizer não” é algo muito desconfortável para boa parte das pessoas e, por esse motivo, é comum que as pessoas prefiram dizer ‘sim’ para evitar situações desagradáveis. Prestatividade é algo extremamente positivo, mas é preciso ter limite e entender que é importante dizer ‘não’ e ter em mente que saber recusar determinada tarefa, demanda ou situação também é uma grande virtude. Esse tipo de comportamento é muito comum em pessoas que não desenvolveram suas competências emocionais e precisam agradar o tempo todo.

5. Não se preocupe tanto

Muitas vezes perdemos muito tempo nos preocupando com o sentido de algumas coisas, mas acabamos esquecendo de viver cada momento. Por isso, viva e aproveite a vida. Não deixe as amarras da sociedade te impedirem de ser feliz.

Preocupar-se a ponto de ficar doente, além de não resolver problema algum, pode até criar outros. Se você se sente muito preocupado sobre alguma coisa, pergunte-se se há algo que você pode fazer a respeito. Se houver, faça. Caso contrário, esqueça, pois não vai adiantar nada.

6. Cuidado com os ressentimentos

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Cultivar sentimentos como raiva e ódio também afasta as pessoas e termina por magoar você e a quem você ama. Perdoar não significa ignorar o que fizeram a você, mas sim reconhecer que o mal que foi feito não lhe impedirá de ser feliz. Lembre-se também de perdoar a si mesmo. Tenha em mente que nutrir rancores é como tomar veneno esperando que a outra pessoa morra.

7. Tome suas decisões mais importantes de manhã

Por quê? Porque nesse momento você estará menos emocionalmente e fisicamente exausto. Tomar uma decisão fadigado é definitivamente uma coisa ruim. À noite, depois de ter trabalhado muito durante o dia, você pode jogar a precaução ao vento e tomar decisões ruins sem pensar no futuro. Não faça isso!

Então, se alguma coisa grande aparecer, descanse antes de tomar uma decisão. É necessário ter o máximo de energia possível para decidir qual é o melhor curso de ação a se seguir.



Espaço Livre


A dica, hoje, é de filme, e foi publicada na última edição do jornal Certajano. A animação Leo, disponível na Netflix, é diversão garantida para toda a família!


No filme, Leo (dublado por Adam Sandler) é um velho lagarto que está há anos preso com uma tartaruga em um terrário na sala de aula de uma escola. Ao descobrir que tem apenas mais um ano de vida, ele planeja fugir das quatro paredes de vidro para viver o restante de seu tempo. Porém, nada sai como planejado, e o resultado é emocionante.


Espaço Livre

A indicação do Espaço Livre desta semana é da colega Fabiana Martins, do setor de Relacionamento com o cooperado. Ela nos traz uma reflexão de Mário Sérgio Cortella sobre a importância de termos controle sobre as coisas com as quais interagimos, como o mundo digital, por exemplo.

“O mundo digital traz a capacidade de nos fazermos o nosso melhor, desde que tenhamos senso crítico, capacidade de reflexão, que não sejamos manejados por coisas que saem da nossa capacidade de controle. Daí a frase: “Tudo que não souber desligar, não ligue!” (Cortella)


Espaço Livre


A indicação do Espaço Livre desta semana é da colega Marina Fazenda, do setor Gestão de Pessoas. Ela divide conosco o artigo “Avançando na carreira: como superar a procrastinação”, publicado no RH Portal, por Heloísa Capelas. Confira:

Avançando na carreira:
como superar a procrastinação


No caminho para se alcançar sonhos e objetivos, a procrastinação é o maior inimigo. Seja na vida pessoal ou na carreira, há três caminhos bem claros a seguir: o primeiro é querer, o segundo é colocar foco e atenção no agora, e o terceiro é agir.

No entanto, esta fórmula é muito poderosa; é o caminho do sucesso.

Já se perguntou, o que falta ou precisa acontecer para que você encerre este ano com a sensação de que 2023 foi inesquecível?

Pois, quando você procrastina, deixa tudo para depois, arrastando suas ações para o futuro e isso te deixa estagnada em sua evolução e se seguir assim, mais um ano se encerrará e você estará na mesma página, sem grandes progressos.

Segundo estudos científicos, este comportamento é um dos piores inimigos dos nossos objetivos e nos traz muitas frustrações.

Esta é a má notícia. A boa é que com autoconhecimento podemos mudar isso, aprender a criar novos comportamentos e a gerir melhor nossas emoções.


Como avançar na carreira sem procrastinar

Avaliemos primeiramente um traço comum nos procrastinadores; na grande maioria dos casos, nós temos medo de lidar com nossos problemas, fugindo de encarar as verdades.

Tornou-se um dos comportamentos contemporâneos mais comuns adiar ao máximo possível a realização de uma tarefa que poderia ter sido resolvida hoje, ou seja, deixar para amanhã ou para depois

Em suma, preferem lidar com a culpa de não entregar uma tarefa de trabalho no prazo, por exemplo, ou mesmo de lidar com o estresse que isso causa em vez de mergulhar em si para entender a origem desse problema.

É preciso atingir a causa, já que a procrastinação é um sintoma.

Procrastinar traz consigo a sensação de que sempre temos coisas para fazer e tarefas a concluir. Com isso, a pessoa procrastinadora está sempre correndo, ocupada e atrasada em seus compromissos.

Contudo, a cada vez que diz ou pensa “estou ocupada”, não avalia, por exemplo, o sofrimento que causa em si própria; é como estar num looping sem fim. Em algumas situações, adiando o que deve ser feito pode ser fuga para preencher o próprio tempo.

É importante distinguir entre sobrecarga de trabalho, que não é positiva e requer revisão e organização, e procrastinação, o ato de realizar hoje com empenho e dedicação, sem adiar para o futuro ou usar desculpas falsas como justificativa.

Leia o artigo na íntegra

Espaço Livre


No Espaço Livre desta semana, o coordenador do setor de Inteligência Corporativa, Michael Lima, indica um conteúdo da MC Kinsey, publicado no Brazil Journal, sobre as reações das empresas às transformações impostas pela revolução tecnológica e cenários incertos. Confira:


70% da empresas não se sentem preparadas
para reagir rápido às mudanças

Diz uma frase clássica da filosofia que ninguém se banha duas vezes no mesmo rio porque as águas se movem e o indivíduo se transforma.

Atualmente, as correntes têm sido tão intensas que as mudanças correm no ritmo da revolução tecnológica e da volatilidade global – e cenários incertos exigem respostas cada vez mais rápidas.

Mas, para quase 70% das lideranças brasileiras, suas empresas ainda não estão preparadas para reagir rapidamente a todas essas transformações. Ganhar agilidade para, então, aumentar a resiliência passa a ser a prioridade número um na agenda das organizações – na verdade, em muitos casos, é uma questão de sobrevivência.

Essa é uma das conclusões da mais recente pesquisa da McKinsey, OrgBRTrends 2023: as 10 macrotendências que estão moldando as organizações brasileiras. No estudo, foram entrevistados mais de 350 líderes de 14 setores para identificar as principais mudanças organizacionais em curso e como os executivos podem agir diante delas.

Foto de Foto de Tima Miroshnichenk


Velozes em momentos furiosos

Mais de 60% dos líderes afirmam que aumentar a velocidade na tomada de decisões e nas ações será fundamental para fortalecer a resiliência e a competitividade.

E, segundo a pesquisa, esses elementos seguirão sendo importantes nos próximos anos. Porém, apenas um terço das lideranças diz que suas organizações estão realmente preparadas.

A dicotomia entre querer e ser resiliente pode ser ajustada por meio da adoção de modelos operacionais ágeis, por exemplo. Organizações que adotam esses modelos são mais propensas a afirmar que se sentem preparadas para mudanças.

Uma operação tipicamente ágil possui uma forma de trabalho dinâmica, equipes capacitadas e empoderadas para a tomada de decisões, bem como uma cultura de teste e aprendizado, além de incentivos alinhados por times de entrega, e não por áreas funcionais.

A recompensa: dados da McKinsey mostram que, na recuperação econômica entre 2020 e 2021, empresas que se adaptaram mais rapidamente às mudanças geraram um retorno total aos acionistas 50% maior do que aquelas menos resilientes.

Leia o artigo na íntegra

Espaço Livre


No Espaço Livre desta semana, a colaboradora do setor de Gestão de Pessoas, Maria de Fátima Silva Hassen, indica um texto de Alexandro Gruber, psicólogo, especialista em Autoconhecimento, Psicologia Positiva, Ciência do Bem-estar e Autorrealização. Confira:

Cortar laço não é bonito, cortar laço não é agradável, mas, às vezes, cortar laço é extremamente necessário. Saúde mental e emocional não é apenas sobre como administramos as nossas emoções, é também sobre quem mantemos e aceitamos em nossas vidas.

Há algumas pessoas com as quais precisamos conviver. Em virtude do trabalho, de relações familiares ou sociais que não nos permitem uma distância física. São pessoas que precisamos aprender a conviver, sem deixar que manipulem ou afetem demasiadamente as nossas emoções.

Mas existem aquelas pessoas cuja presença delas em nossas vidas só depende de nós. A questão é: por que ainda permitirmos a presença de quem perturba a nossa paz e tira o nosso equilíbrio?

Os laços emocionais que mantemos com as pessoas só são realmente bonitos quando são saudáveis, nutridos de afeto, empatia, respeito, reciprocidade e afinidade.


Precisamos observar se os laços que nos prendem a algumas pessoas são verdadeiros, ou se são apenas laços construídos pela carência, pela dependência ou pela ilusão disfarçada de esperança de que alguém um dia mudará e será melhor.

Nem sempre é o outro que nos prende. Muitas vezes somos nós que nos “amarramos” emocionalmente a alguém e nos mantemos sentimentalmente presos a pessoas que nada nos acrescentam e apenas nos sugam.

Se precisamos forçar demais, insistir demais, cobrar demais e não nos traz leveza e bem-estar, é porque não é do nosso tamanho. Romper laço começa por dentro: na valorização do nosso equilíbrio, na prioridade que damos a nossa saúde mental. Quando a gente cresce por dentro não se permite manter laço com quem não nos faz bem.



Espaço Livre


No Espaço Livre desta semana, a colaboradora do setor de Gestão de Pessoas, Maria de Fátima Silva Hassen, indica um texto sobre o medo de amar. Confira:

O medo de amar nos impede de viver
ZARA | AUTOCONHECIMENTO

Esse não é um texto sobre relacionamentos amorosos, mas pode ser também, se esse for o seu caso. Esse é um texto sobre identificar onde estão as nossas amarras que nos impedem de amar a vida que temos e que desejamos ter.

Acreditamos que amamos a dois, mas sempre amamos sozinhos. O amor que brota em mim nunca será igual ao amor que brota no outro.

Crescemos em tamanho e em maturidade quando percebemos que não é o amor que deve ser limitado ou podado, mas nossas atitudes que devem direcionar os usos desse amor.

De forma simples: o medo de amar nos impede de viver porque acreditamos que o amor dói. Não percebemos que é o amor por nós mesmos que nos faz levantar da cama pela manhã. Não percebemos que o amor que temos por tudo o que há na nossa vida nos faz brotar e prosperar em todas as direções.

Por isso, se pergunte: onde você está delimitando seu amor por pura e simples incompreensão da verdade? Por que não está entregando para você tudo o que pode entregar de forma amorosa e expansiva? Será que é possível sustentar o amor em você?


Espaço Livre

No Espaço Livre desta semana, o colaborador Marlon Coutinho, do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação, indica o texto “O princípio do 1%”, de Chris Jardineiro. Você pode acessá-lo, na íntegra, na plataforma Medium.

“Este princípio surgiu da ideia de que um pequeno esforço empregado várias vezes produz um efeito muito grande, e que o contrário também é verdadeiro, Ou seja, se deixarmos de empregar esse esforço ao longo do tempo, o efeito será catastrófico”, explica Marlon.

Segundo o texto, isso pode ser verificado por um simples cálculo matemático, no qual elevamos um número a 365 (dias de um ano).

Se durante todos esses dias fizermos exatamente o mesmo esforço, o resultado será o mesmo.

Se cada dia aplicarmos 1% a mais de esforço, teremos um valor muito grande no final desse ciclo.

Agora, se reduzirmos apenas 1% no esforço, o efeito é catastrófico.

Em muitos casos, não é o tamanho do esforço que irá produzir o melhor resultado, mas a consistência dele ao longo do tempo.


Espaço Livre

A indicação desta semana no Fique Ligado é da nossa colega Renata Reis, do setor de Controladoria e Estratégia, que divide conosco a poesia “Nunca é tarde”, de Bráulio Bessa. “Esse texto nos faz repensar a maneira como levamos a vida, e acreditar que sempre há possibilidades de mudar, de fazer diferente! Por isso, nunca é tarde para ser feliz!”, destaca Renata. Confira:

Nunca é tarde

O tempo se escorrega
despretensiosamente,
não há força que segure
por mais que a gente tente,
cada minuto pra trás
foi um que andou pra frente.

E mesmo correndo doido
nesse galope feroz,
vez por outra ele amansa
e deixa de ser algoz,
inté parece que diz:
Dá tempo de ser feliz,
pois nunca é tarde pra nós.

Nunca é tarde pra viver
e aprender com a vida,
pra perceber que a estrada
nem sempre será florida
e que sempre há uma cura
até pra pior ferida.

Nunca é tarde pro rancor
se transformar em perdão,
pra perceber que nem sempre
você tem toda a razão,
pra sentir mais com a mente
e pensar com o coração.

Nunca é tarde pra ser bom
quando a maldade chegar,
nunca é tarde pra sorrir
quando a lágrima rolar,
nunca é tarde pra ser forte
quando o corpo fraquejar.

Acredite, nunca é tarde
pra abraçar um amigo,
pra proteger um estranho
que está correndo perigo,
nunca é tarde pro seu peito
se tornar um grande abrigo.

Nunca é tarde pra plantar
uma árvore no chão,
nunca é tarde pra ser grato
por nunca faltar o pão
e aprender a dividi-lo
com quem não tem um tostão.

Nunca é tarde pra sonhar
com algo quase impossível
e entender que a esperança
nem sempre será visível.
Nunca é tarde para o fraco
se tornar um imbatível.

Imbatível como o tempo
que todo dia avisa
que a conta que ele faz
quase sempre é imprecisa
e até a calculadora
não sabe e fica indecisa.

A conta de quando a peça
da vida sai de cartaz,
onde o ator principal
é você e ninguém mais.
O tempo é um segredo,
acredite, é muito cedo
pra dizer: Tarde demais.


Espaço Livre

No Espaço Livre desta semana, a colaboradora Fabiana Martins indica um texto sobre a “amnésia digital”. Você sabe o que isso significa? Confira:


No mundo cheio de informações em que vivemos, fica cada vez mais difícil lembrar-se de coisas relativamente simples, como o telefone do melhor amigo. Isso acontece porque os aparelhos celulares armazenam o número, assim, precisamos apenas de um toque para que o amigo seja chamado. Mas será que o uso dessas tecnologias afeta a memória dos humanos?

Uma pesquisa recente conduzida por uma empresa de cibersegurança do Reino Unido (Kaspersky Lab) revelou que o uso cada vez maior de tecnologias digitais está prejudicando ativamente a nossa capacidade de memorização. Segundo a pesquisa, as pessoas estão cada vez mais dependentes de equipamentos eletrônicos para armazenar informações.

Como constantemente o homem busca por informação em aparelhos eletrônicos, o cérebro “não se preocupa” em guardar informações. Isso faz com que não sejamos capazes de construir uma memória a longo prazo. Entretanto, muitas vezes, não estamos preocupados com esse fato, uma vez que acreditamos que as informações importantes estão armazenadas. Essa experiência é definida pelos especialistas como amnésia digital.

A pesquisa, que contou com a participação de seis mil adultos distribuídos por oito países da Europa, chegou à conclusão de que mais de um terço dos entrevistados preferiam pesquisar a informação em dispositivos eletrônicos em vez de consultar a nossa principal máquina de memória: o cérebro. Além disso, o estudo revelou que as pessoas conseguiam lembrar-se dos números de telefone da sua infância, mas se lembrar dos números atuais era um processo mais difícil.”

Leia mais sobre “Amnésia digital” no site do Brasil Escola


Espaço Livre


No Espaço Livre desta semana, a colaboradora do setor de Gestão de Pessoas, Maria de Fátima Silva Hassen, indica um texto sobre a dor da perda. Confira:

A dor da perda
Reflexões sobre desapego, perdas e finalizações
ZARA | AUTOCONHECIMENTO

Quando perdemos algo ou alguém que ocupava um espaço importante em nossas vidas fica difícil retornar ao que éramos antes. Sentimos a dor da perda e lutamos contra ela. A maior parte de nós não lida bem com a dor do luto, seja ele literal ou metafórico.

Não sabemos desapegar e confiar na vida. Não conseguimos nos despedir das pessoas que morrem, nem sabemos como encerrar relacionamentos e amizades. A maior parte de nós tende a ficar preso em um limbo de confusão emocional, nostalgia e dor.


No fundo, não estamos apegados ou sofrendo pelo algo ou alguém que se foi ou que terminou, estamos sofrendo por uma versão nossa que morre.

Alguém que fomos e que nunca mais seremos sem aquilo que se foi. Não sabemos como nos reconstruir.

Não sabemos o que colocar no espaço que sobra.

As pessoas mais apegadas e que mais sofrem nas finalizações são aquelas que acreditam, mesmo que inconscientemente, que precisam voltar a ser quem eram antes da perda. Não precisam. Esse é o segredo do jogo: nunca mais seremos os mesmos.

O truque agora é criar uma nova versão de nós mesmos para seguirmos mais leves. Percebe?


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O Espaço Livre desta semana conta com a contribuição da colaboradora Taynara Almeida, do setor de Relacionamento com o Cooperado. Ela indica a leitura de um texto que recebeu em um dos cursos que fez aqui na Cooperativa. Confira:

A ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda, advertindo a todos:

– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha levantou a cabeça e disse:

– Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse a ele:

– Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

– Desculpe-me, Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo, que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se, então, à vaca.

Ela disse:

– O que, Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então, o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa.

A cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.

Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o seu funeral, o fazendeiro, então, sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

“O problema de um é problema de todos quando convivemos em equipe.’’

Autor desconhecido


Espaço Livre


No Espaço Livre desta semana, a colaboradora Fabiana Martins indica o filme O violino do meu pai. Leia um pequeno trecho da crítica publicada no site Ultraverso:

No início da história conhecemos a pequena Ölzem (Gülizar Nisa Uray), que vive com seu pai músico pelas ruas, se apresentando e ganhando gorjetas através da música. Após a morte de seu pai e com a iminência de sua ida para um orfanato, ela conhece seu tio Mehmet (Engin Altan Düzyatan), que desconhecia a existência da sobrinha, e vê nele a única opção para uma vida decente para seu futuro. O problema é que ele guarda mágoas antigas de seu irmão e, agora, possui uma personalidade fria, tornando a presença da criança em sua vida como uma grande fardo.

O violino é praticamente o elo que liga os principais personagens da história. Mehmet é um grande músico renomado que vê sua carreira decolar por ser um mestre no instrumento. A menina não chega a ser no nível do tio, mas também sabe tocar de uma forma incrível e encantadora.

“É lindo! Os dois se interligam pelo amor compartilhado pela música. Ele é um violinista que se expressa melhor por meio das canções”, comenta Fabiana.

Gostou ou já assistiu ao filme? Deixe seu comentário aqui embaixo! 👇🏻


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A indicação do Espaço livre desta semana é da colaboradora Cristiane Lautert Soares, do setor Comercial e Marketing. Ela traz um texto do professor e escritor Samer Agi, intitulado “Um jantar”.

Um jantar

Imagine que você pudesse jantar com uma pessoa que você ama e que já faleceu. Sim, um milagre. De repente, um jantar amanhã, às 20 horas, só você e ela. O tema? Conversas sobre os últimos tempos, saudades, conselhos, abraços e beijos. ⁣

Primeira pergunta: quem você escolheria?⁣

Agora, imagine que o encontro do natural com o sobrenatural demandasse o pagamento de um valor. Claro, totalmente, sem fins lucrativos. O valor seria revertido em prol de crianças órfãs no mundo. ⁣

Foto de Marcus Aurelius/Pexels

Segunda pergunta: quanto você estaria disposto a pagar?⁣

Muitos pagariam muito. Alguns pagariam tudo, entregariam todos os seus bens em troca desse encontro. Mas e você? Pagaria quanto?⁣

Agora, reflita: existem pessoas que você ama e que estão vivas. Pessoas com quem você pode conversar sobre os últimos tempos, matar saudades, pedir conselhos e dar abraços e beijos. Tudo isso ao custo de zero reais. Zero reais e muito valor.⁣

Então, por que você dá tão pouca importância aos encontros, jantares e conversas com essa pessoa? Por que não ligar, não se demorar na visita, não esquecer o mundo ao se encontrar com ela?⁣

Porque nós temos a sensação de que essas pessoas, por estarem aqui hoje, estarão aqui amanhã, depois… sempre e para sempre. Mas o nosso sentimento não encontra eco na realidade.⁣

A pessoa para quem você liga e sempre atende, um dia, não atenderá. O número será só um número.⁣

Por isso, na organização de suas atividades semanais, crie o seguinte programa: “tempo para as pessoas que amo”. Podem ser almoços, filmes, lanches, ligações, viagens e nadismos. Isso mesmo, nadismos. Ainda que seja para não fazer nada, fique com quem você ama. Demore-se ali. Sua história de vida agradece.


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A indicação do Espaço Livre desta semana é do colaborador Lucas Pereira, do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Ele traz um trecho do podcast Inteligência Ltda., no qual o tema “Inteligência Artificial” é amplamente debatido. Rogério Vilela entrevista Álvaro Machado Dias, Ricardo Cavallini e Martha Gabriel, experts em inteligência artificial e futurismo. Assista:

A inteligência artificial vai roubar seu emprego?

Confira o podcast na íntegra

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No Espaço Livre desta semana, a colaboradora Maria de Fátima Silva Hassen indica um pequeno texto, extraído do blog de Daniel Azevedo. Confira:

Não posso esperar resultados diferentes com atitudes iguais

Todos nós temos aqueles desafios mais difíceis onde desejamos e colocamos a expectativa de que as coisas mudem e que tenham um resultado diferente.
Não podemos ter coisas diferentes se fazemos tudo igual, então, para termos algo diferente, precisamos pensar e agir de forma diferente.

A mudança é algo de normal na vida, de um minuto passa para outro, de dia passa para a noite, por isso, nada melhor do que pararmos um pouco, vermos o que há para corrigir e alterarmos as coisas, vivendo e aceitando as mudanças. Se quisermos algo diferente, temos de pensar e agir de forma diferente.


Espaço Livre

O Espaço Livre desta semana conta com a participação do colaborador João Paulo Rodrigues Saldanha, que indica o filme O vendedor de sonhos. A película brasileira, dirigida por Jayme Monjardim, conta a história de Júlio César (Dan Stulbach), um psicólogo decepcionado com a vida, que tenta o suicídio, mas é impedido de cometer o ato final por um mendigo, o “Mestre”, interpretado por César Troncoso.

“A mensagem como um todo leva o indivíduo a realizar uma reflexão sobre sua vida. O trecho mais legal, que na minha concepção seria uma das partes mais emocionantes do filme, é quando o mestre fala a seguinte frase: O ser humano não morre quando seu coração para de bater, mas sim quando deixa de se sentir importante“, destaca João.

Confira o trailer:


Espaço Livre

A indicação do Espaço Livre desta semana é do colaborador Ruan Vicari, do setor de Relacionamento com o Cooperado.

“Minha indicação é um vídeo que chegou até mim essa semana, enquanto estava acompanhando as redes sociais. Normalmente, não paro para assistir a vídeos, mas esse me chamou muito a atenção. Vídeos de TED conferências são bem famosos, e acredito que todos já tenham assistido ao menos algum. Esse, em específico, é apresentado por Molly Wright. Em poucos minutos ela conta como é importante o desenvolvimento durante os cinco primeiros anos da vida de uma criança. O vídeo é todo em inglês, mas é possível selecionar a legenda em português. Vale apena dar uma olhada!”


Espaço Livre

A indicação do Espaço Livre desta semana é da colaboradora Stefani Palagi, do setor Financeiro. Ela divide conosco uma postagem da página “O Mentor Visionário”, que traz um trecho do filme À procura da felicidade, protagonizado por Will Smith. Confira:


Espaço Livre

No Espaço Livre desta semana, a colaboradora Miriam Franco, do setor Financeiro, traz um apólogo interessante, lido em um dos livros do curso de Ciências Contábeis, que ela cursa na Uniasselvi. Confira:

A assembleia na carpintaria
(Autor desconhecido)

Contam que numa carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.

Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Imagem de storyset no Freepik

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

– Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades… Isto é para os sábios!


Espaço Livre

No Espaço Livre desta semana, o colaborador Bruce Guimarães, do setor de Tecnologia da Informação, indica um texto de Amanda Ferreira, que descreve a música:

“Primeiro, devemos educar a alma através da música e a seguir o corpo através da ginástica”,  disse Platão. A música sempre esteve presente na cultura da humanidade. As poesias trovadorescas, acompanhadas por sons, e os poemas simbolistas, que visam à musicalidade nas suas criações, são exemplos do uso artístico da música, no qual o objetivo é proporcionar prazer aos ouvidos e evocar sentimentos.

A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento.

Na música estão contidos três elementos: as palavras, a harmonia e o ritmo. Daí a importância da boa e verdadeira música.  A música penetra diretamente em nossos centros nervosos e ordena de maneira rápida e imediata a divisão do tempo e do espaço, além de inspirar o gosto pelas virtudes. Enquanto as crianças cantam, batem palmas, batem os pés e dançam. É visível que nenhuma permanece quieta, ou seja, os instrumentos naturais do próprio corpo, em sua qualidade de gestos rítmicos primordiais, complementam a expressão melódica do canto.

Ressalto que a participação das famílias também é fundamental nos momentos de apreciação musical, seja na ação de cantar, de ouvir boas músicas, de ouvir músicas clássicas ou sons da natureza. Essas relações permitem o bem-estar físico e emocional de todos.

Para cantar com a criança, não é necessário possuir técnicas vocais, e sim deixar a voz sair do coração e passar pela garganta carregada de emoção, e assim conduzi-la. Cante com ela e os laços afetivos certamente serão fortalecidos.

Bruce também deixa como indicação a música Comfortably Numb, da banda Pink Floyd, interpretada por David Gilmour.