ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

QUAL É O TAMANHO DE SEU MUNDO?

Viver é muito desafiador, para a maioria de nós. Inevitavelmente ao longo da nossa vida, vamos nos deparar com situações que parecem ser insuperáveis, insolúveis, e a realidade crua pode nos ser opressora. Mas a realidade não é algo fixo com o qual temos que lidar. Quando estamos diante de fatos, os tomamos por realidade dura, fixa, concreta, mas há uma parte muito móvel e maleável dessa equação.

Os fatos são aspectos secundários da realidade, sendo seu aspecto primário a interpretação. Sim, você já deve ter percebido que aquilo a que chamamos de realidade é composto de dois elementos: fato + interpretação. Por isso, um mesmo fato é experienciado de forma completamente diferente por pessoas diferentes. A percepção é que determina as consequências emocionais e experimentais de um dado evento, e até certo grau – creio eu bem maior que nos parece – os desdobramentos deste evento. Por isso mesmo se fala tanto atualmente que podemos mudar nossa realidade, porque podemos mudar o elemento móvel da equação: a interpretação.

Ocorre que a interpretação é feita de perspectivas. São pontos de vista, ou a vista de determinado ponto, que nos oferecem uma visão que nos escapa dos outros pontos possíveis para aquele mesmo fato. Ser capaz de adotar novas perspectivas faz toda a diferença entre ser livre e pleno ou estar vitimado das circunstâncias, ou melhor, de perspectivas fixas.

Por isso mesmo, se colocar num lugar de ter nossas perspectivas desafiadas, nossas crenças trucadas, pode de início nos fazer sentir desamparo, solidão e desconforto, mas encerra a chave para que algo novo em nós possa emergir, algo que nos liberte para outros espaços, outras formas de ser e viver no mundo. Cada crise que vivemos pode ser percebida como um modo novo e mais feliz que está tentando nascer em nós. 

Fonte: https://www.facebook.com/saberevolutivo- Simone Oliveira Zahran


Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

Segundo Dalai Lama, existem 10 ladrões da nossa energia vital, que nos fazem cair em suas armadilhas e nos fazem sentir vazios. Às vezes nem percebemos que nossa energia está sendo drenada, porque estamos ocupados demais prestando atenção nas banalidades.

⁣ 1- Evite pessoas que só vêm para compartilhar reclamações, problemas, histórias desastrosas, medo e julgamento dos outros. Se alguém está procurando um barco para levar seu lixo, tente não ser em sua mente. ⁣

 2- Pague suas contas em dia. Ao mesmo tempo cobra a quem te deve ou deixe-o ir, se é impossível cobrar. ⁣⁣

 3- Mantenha suas promessas. Se você ainda não a cumpriu, pergunte-se por que você tem resistência. Você tem o direito de mudar sua mente, se desculpar, se compensar, negociar e oferecer mais uma alternativa para uma promessa quebrada; embora não deva ser um costume. Para evitar quebrar uma promessa com algo que você não quer fazer é dizer NÃO desde o princípio. ⁣⁣

 4- Elimine sempre que possível ou delegue, tarefas que não quer fazer e dedique o seu tempo a fazer o que você gosta. ⁣

 5- Permita-se descansar, se você está em um momento em que você precisa disso e permita-se agir, se você está em um momento de oportunidade. ⁣

 6- Limpe, desentulhe e organize. Nada tirará mais energia de você do que um lugar confuso e cheio de coisas do passado que já não precisa de espaço. ⁣⁣

 7- Dê atenção a sua saúde. Se a máquina do seu corpo trabalha no máximo, não pode fazer muito. Tire algumas pausas. ⁣⁣

 8- Enfrente as situações difíceis que está passando, do resgate de um amigo ou membro da família, da tolerância de ações negativas de um casal ou um grupo; tome as medidas necessárias. ⁣⁣

 9- Aceite. Não é resignação, mas nada faz você perder mais energia do que resistir e lutar contra uma situação que não pode mudar. ⁣⁣

 10- Perdoe, deixe ir uma situação que está causando-lhe dor. ⁣

Fonte: Registros da Alma 2-com Anne Gãgno.


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

A importância do autoconhecimento

O autoconhecimento é a chave para resolver os seus problemas e encontrar a verdadeira felicidade que a vida pode te proporcionar.

Pare por alguns minutos e reflita: o que você faz, as atitudes que toma, são para agradar a si mesmo ou para agradar os outros? Essa autoanálise pode te levar a descobrir o ponto mais importante de sua vida: o quanto você conhece sobre si mesmo.

Já reparou como algumas pessoas são mais resilientes e têm uma confiança acima da média, enquanto outras se desequilibram ao sinal de qualquer problema? A diferença entre essas pessoas está exatamente no autoconhecimento. Quem se conhece, sabe exatamente quais são os seus pontos fortes e fracos e por isso tem a confiança de que consegue usar suas qualidades para resolver qualquer adversidade que a vida coloque em seu caminho. Pelo outro lado, se você pouco se conhece, vai ficar em um ciclo vicioso onde busca continuamente a aprovação dos outros, pois não sabe dos seus reais potenciais. Em qual dessas situações você prefere ficar?

Se conhecer é uma prática que é infinita e deve ser constante, afinal, você nunca é o mesmo e nunca passa pelas mesmas situações todos os dias. Tudo de novo que acontece serve para te ensinar algo a seu respeito. Por um lado, se isso parece trabalhoso, os resultados são gratificantes.

Para cada qualidade sua que você descobrir, sua confiança vai melhorar, assim como a sua autoestima, além de você saber exatamente como agir de acordo com a sua natureza em cada situação da vida. E esse é o ponto principal do autoconhecimento: descubra a sua natureza e saberá como agir de acordo com o que o seu coração sente e, assim, encontrará a felicidade.

Existem diversos métodos de autoconhecimento hoje em dia. Seja por meio de terapias com um psicólogo, seja pelos estudos esotéricos, pela meditação, ou até mesmo por alguma prática espiritual e religiosa. O importante é você descobrir qual é o meio que vai te levar a encontrar sua essência, o que você tem de mais valioso e puro dentro de si mesmo.

Aconselho procurar algum método para se conhecer cada vez melhor. Mas, enquanto você não o encontra, alguns exercícios podem ser feitos para te ajudar a refletir e encontrar tesouros que estão escondidos dentro de você.

A primeira sugestão é reservar diariamente pelo menos cinco minutos por dia em um lugar em que possa ficar sozinho e sem ser incomodado. Pegue caneta e papel e comece a refletir sobre as suas qualidades, em seguida escreva-as. Repare quais vem primeiro à mente e quais demoram mais para serem reconhecidas. Depois, procure refletir se essas qualidades dependem apenas de você para serem percebidas ou se precisam da aprovação dos outros para isso. Saiba nesse ponto que a primeira aprovação que você deve ter na vida é a sua própria. Por isso, aos poucos, procure identificar novas qualidades que não precisem da aprovação dos outros para serem reconhecidas e reflita em como você pode usá-las em seu dia a dia para tornar a sua vida cada vez mais feliz.

A segunda sugestão é refletir sobre os seus sonhos. Procure frequentemente se perguntar quais são os seus sonhos e como você é capaz de conquistá-los. Eles dizem muito sobre o que está pulsando de verdade dentro da sua alma. Por mais que por fora você tente se adequar a padrões culturais e sociais aceitos, no fundo do seu coração mora um sonho que quer ser realizado. Busque esse sonho e você encontrará verdades sobre si mesmo.

Essas são apenas algumas práticas básicas que você pode utilizar para começar a se conhecer cada vez mais. O importante é que, lendo esse artigo, possa se sentir motivado a dar os primeiros passos rumo ao conhecimento que mais pode mudar a sua vida para melhor, que é o conhecimento de quem você realmente é. Portanto, conheça a ti mesmo e todo o universo conspirará para que a felicidade desperte de dentro de ti.

Texto escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras

Fonte: https://www.eusemfronteiras.com.br/importancia-do-autoconhecimento/

 


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

 

Você já ouviu dizer que ‘saber ouvir’ é uma arte?
Que saber ouvir é uma das coisas mais difíceis para o ser humano?

E que ‘saber ouvir’ é a porta para inúmeras oportunidades de amadurecimento e desenvolvimento – em especial, aquelas lições e aprendizados da vida que vem em forma de “feedback”…?

Pois é, saber ouvir é uma competência essencial, é um diferencial relacional absolutamente imprescindível para as relações humanas, onde quer que elas aconteçam.

 ‘Saber ouvir’ é muito mais do que estar atento a uma comunicação oral, por exemplo: ‘saber ouvir’ é saber perceber as comunicações verbais e não verbais daqueles com quem estamos nos comunicando.

Perceber o que é dito, saber captar e compreender as mensagens expressas pelo outro de forma não verbal (pelo olhar, nos gestos, no ‘corpo que fala’). De uma boa percepção vêm excelentes informações sobre os outros e sobre nós mesmos: e isso é potencializado pelo “feedback”, gerando autoconhecimento.

E, para ilustrar esse tema, eu trouxe uma crônica espetacular escrita pelo Artur da Távola, memorável intelectual brasileiro (advogado, jornalista, radialista, escritor, professor, apresentador de TV e político brasileiro que usava esse pseudônimo), intitulada “O Difícil Facilitário do Verbo Ouvir”.

O Difícil Facilitário do Verbo Ouvir

(Artur da Távola)

Um dos maiores problemas de comunicação, tanto a de massas como a interpessoal, é o de como o receptor ouve o que o emissor falou.
Numa mesma cena de telenovela, notícia de jornal, ou num simples papo ou discussão, observa-se que a mesma frase permite diferentes níveis de entendimento. Na conversação dá-se o mesmo. Raras, raríssimas são as pessoas que procuram ouvir exatamente o que a outra está dizendo.
Observe que:

– Em geral, o receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que o outro não está dizendo.

– O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que quer ouvir.
– O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que já escutara antes e coloca o que o outro está falando naquilo que se acostumou a ouvir.
– O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que imagina que o outro iria falar.
Numa discussão, em geral, os discutidores não ouvem o que o outro está falando: eles ouvem quase que só o que estão pensando para dizer em seguida.
– O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que gostaria de ouvir ou o que o outro dissesse.

– A pessoa não ouve o que a outra fala: ela ouve apenas o que está sentindo.
– A pessoa não ouve o que a outra fala: ela ouve o que já pensava a respeito daquilo que a outra está falando.

– A pessoa não ouve o que a outra está falando: ela retira da fala da outra apenas as partes que tenham a ver com ela e que a emocionam, agradam ou molestam.
– A pessoa não ouve o que a outra está falando: ouve o que confirme ou rejeite o seu próprio pensamento. Vale dizer, ela transforma o que a outra está falando em objeto de concordância ou discordância.

– A pessoa não ouve o que a outra está falando: ouve o que possa se adaptar ao impulso de amor, raiva ou ódio que já sentia pela outra.

– A pessoa não ouve o que a outra fala: ouve da fala dela apenas aqueles pontos de vista que no momento a estejam influenciando ou tocando mais diretamente.
Estes doze pontos básicos mostram como é árduo e difícil se comunicar; ouvir, portanto, é muito raro!

É necessário limpar a mente de todos os ruídos e interferências do próprio pensamento durante a fala alheia!

Ouvir implica numa entrega ao outro. Ouvir é um grande desafio. Desafio de abertura interior, de impulso na direção do próximo, de comunhão com ele, de aceitação dele como é e como pensa.

Ouvir é raridade! Ouvir é um ato de sabedoria!

Depois que a pessoa aprende a ouvir, ela passa a fazer descobertas incríveis escondidas ou patentes em tudo aquilo que os outros estão dizendo a propósito de falar.

Comunicar-se é uma arte: “quem não se comunica, se trumbica!” (Chacrinha)

Artur da Távola, o pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros, (1936 – 2008) foi um advogado, jornalista, radialista, escritor, professor, apresentador de TV e político brasileiro.

Fonte: . http://www.heinen-rh.com.br/site/?sec=__pag&id=83-Texto adaptado de  MÁRIO HEINEN é Psicólogo, Pós-graduado em Administração de RH, Dinâmica de Grupo, e em Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana! 

Resiliência e o autocontrole emocional

 Já não lhe aconteceu de ter uma reação explosiva no ambiente de trabalho, quando entrou em conflito com um colega ou recebeu um feedback ofensivo do chefe? Realmente, muitos já passaram por situações em que ficaram profundamente irritados e perderam a paciência com alguém, o que os levou a atitudes de que se arrependeram depois. É nesses momentos que falta a famosa, mas tão pouco utilizada, “inteligência emocional”.

De acordo com Daniel Goleman, psicólogo americano especializado no assunto e autor do best seller “Inteligência Emocional”, há uma explicação neurológica para o comportamento agressivo diante de situações desagradáveis ou ameaçadoras. Ela está ligada a uma pequena estrutura do cérebro chamada amígdala, que gera respostas emocionais e imediatas para a nossa proteção e é a responsável por essas explosões.

Localizada na parte inferior do cérebro, a amídala é uma das estruturas mais primitivas do ser humano. Quando nossos ancestrais das cavernas ouviam ou viam algo e esse estímulo auditivo ou visual era interpretado como sinal de perigo, a amígdala imediatamente dava uma ordem do tipo “fuja” ou “ataque”. Era, portanto, uma reação emocional, impulsiva, sem nenhum questionamento da melhor atitude para a situação. Só bem mais tarde, com a evolução do homem, surgiu na região próxima à testa uma estrutura chamada neocórtex, que comanda as ações racionais. Quando recebe algum estímulo, o neocórtex analisa a situação e elabora uma resposta racional.

Se evoluímos e nos tornamos capazes de reações racionais, por que então continuamos tendo explosões emocionais? Segundo Goleman, isso ocorre porque o estímulo chega primeiro à amígdala. Quando vivenciamos uma situação que é interpretada pela amígdala como ameaça, ela dispara o alarme do “fuja” ou do “ataque” antes que o neocortex pense “calma, vamos montar um plano de ação para resolver este problema mais assertivamente”. Goleman chama esse processo de “sequestro da amígdala”.

Hoje percebo que por várias vezes fui “refém” desse sequestro. Lembro-me de uma situação que vivenciei com um cliente de minha empresa de sistemas. Durante uma reunião, ele começou a fazer críticas ao projeto que eu apresentava e apontar defeito em tudo. A certa altura, chamou minha empresa de incompetente, e aí meu sangue ferveu. A palavra “incompetente” foi o estímulo auditivo que disparou o alerta da amídala e me fez ter uma reação emocional: fechei o notebook e saí da sala dizendo que jamais trabalharia para aquela empresa. Graças a essa reação emocional e intempestiva, perdi o cliente e oportunidade de desenvolver um projeto crucial para o crescimento da minha empresa. Hoje compreendo que se tivesse ficado quieto até o neocórtex se manifestar, poderia ter explicado melhor o projeto ao cliente e feito as correções necessárias para atender suas necessidades. Com isso, teria um novo produto para comercializar e talvez tivesse mantido o cliente comigo até hoje.

Acredito que uma pessoa resiliente consegue desativar o sequestro da amígdala, evitando as reações impulsivas que podem pôr tudo a perder. Elas fazem o famoso ” conte até 10 ” para dar tempo de o neocórtex processar a situação racionalmente. Com isso, evitam atitudes destemperadas que são catastróficas para uma solução eficaz, pois, como dizia Albert Einstein, “um problema não pode ser resolvido no mesmo estado emocional em que foi criado ou descoberto”.

Agora, se contar até dez ainda não for o suficiente para elaborar uma resposta emocional à situação que tira você do sério, diga essa utilíssima frase que aprendi para esses momentos: “Vou pensar nisso e falo com você depois”.

Ricardo Piovan – Palestrante e Consultor Organizacional

 Mário Heinen é Psicólogo, Pós Graduado em Administração de RH, em Dinâmica dos Grupos, e em Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente

Fonte: http://www.heinen-rh.com.br/site/?sec=__pag&id=25


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fabiana Martins, do Núcleo de Comunicação, sugere para leitura nessa semana!

        Saúde emocional e sua importância frente à pandemia

Dra. Elizabeth Barros – Psicóloga do Centro de Combate ao Câncer

A pandemia de COVID-19 instalou uma crise esmagadora e surpreendeu a civilização humana, ao invadir rapidamente os territórios e se alastrar ao redor do mundo inteiro, gerando ameaças e grandes desafios à nossa existência. De maneira brusca, nos deparamos com as ameaças reais de um microorganismo “invisível”, que produziram tensão emocional e provocaram mudanças que repercutiram em múltiplas dimensões da vida de cada ser humano, ameaçando diretamente a independência, a autonomia e o senso de controle da própria vida da maior parte da população mundial.

De um dia para outro, fomos obrigados a adotar medidas de prevenção para evitar a contaminação e a disseminação do novo coronavírus, sem termos ideia da magnitude das decisões que tomávamos. O distanciamento social, o medo de contágio, a preocupação em perder um membro da família ou amigos, muitas vezes, foram sendo agravados pelo sofrimento causado pela perda de renda, do emprego, pelas expectativas e planos de vida interrompidos. Repentinamente, passamos a conviver com a angústia produzida pelo bombardeio de notícias assustadoras, verdadeiras e falsas, e com os efeitos negativos do isolamento social, que geraram inseguranças e incertezas ao romper o estilo das interações sociais estabelecidas, fragilizando o senso do que é normal para a família e os relacionamentos interpessoais.

O confronto com a vulnerabilidade, imprevisibilidade e a rápida disseminação do novo coronavírus, elevaram os níveis de tensão emocional, com potencial para desencadear transtornos psicológicos. Pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) descreve que o número de pessoas com depressão aumentou de 4,2% para 8% entre os meses de março e abril de 2020, e que o de pessoas com ansiedade elevou de 8,7% para 15%. O estresse elevou também os níveis de irritabilidade, provocou alterações do sono, aumento do consumo de tabaco, de álcool e de outras substâncias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as respostas psicológicas são manifestações naturais, reativas à condição de mudança inesperada e aleatória. Entretanto, a direção da OMS faz importante alerta para o fato de que os efeitos danosos na saúde mental das pessoas frente à grave crise que vivemos, tem sido extremamente preocupante e chama a atenção dos governantes e sociedade civil para a necessidade de aumentar o investimento em serviços de saúde mental, por ser parte importante da saúde e bem-estar geral.

Resposta psicológica ao estresse

As pessoas lidam com situações estressantes de maneiras diferentes, com reações que são únicas. No entanto, é fundamental entender que a maneira como cada indivíduo lida com o estresse da pandemia de COVID-19 interfere no seu estado emocional, podendo torná-lo mais fragilizado ou fortalecido perante tais adversidades. Algumas pessoas respondem ao estresse com fortes emoções, que desequilibram o funcionamento psicológico e bloqueiam os recursos internos para lidar com situações adversas. Outras, tendem a reagir de maneira equilibrada e harmoniosa ao serem afetadas pelos mesmos fatores estressantes. O indivíduo que lida com o estresse de maneira saudável, é o que apresenta a característica de ser positivo, autoconfiante, hábil para tomar decisões e solucionar os problemas, capaz de construir e manter relacionamentos com outras pessoas, flexível para se adaptar às mudanças, tende a se recuperar de uma adversidade e de aprender coisas novas com a experiência dolorosa.

Fatores que interferem na resposta psicológica ao estresse da pandemia de COVID-19

  • Condições prévias de saúde física e mental;
  • Dinâmica e estrutura familiar;
  • Momento de vida;
  • Situação financeira e laboral;
  • Rede de apoio social e da comunidade;
  • Sistema de suporte médico-hospitalar;
  • Pessoas isoladas socialmente, idosos que residem sozinhos, portadores de necessidades especiais, usuários de substâncias psicoativas.

Como a população tem reagido à quarentena?

Ao longo da crise causada pela pandemia, as pessoas foram passando por diferentes estágios e com necessidades psicossociais distintas. Inicialmente, muitas descrevem que ficar em casa e aderir ao distanciamento social, deu a sensação de estar de férias e protegidas de serem contaminadas pela COVID-19. No momento seguinte, elas começaram a interagir à distância, se comunicando por meios digitais, cantando ou tocando um instrumento musical nas janelas. Atualmente, percebo que elas estão desgastadas e fragilizadas emocionalmente diante dos índices alarmantes de pessoas infectadas e de óbitos, referindo terem a sensação de desamparo e não sabendo o que fazer para estabilizar esse desconforto emocional por tempo tão prolongado. Já se passaram cerca de 120 dias confrontando o temor do desconhecido, a ameaça de contrair a COVID-19, os conflitos gerados pela perda de entes queridos, a insegurança pela falta de medicações com eficácia comprovada cientificamente, e tantos outros questionamentos associados à disseminação da doença ao atingir grupos distintos, respostas imunológicas, dúvidas que têm intrigado até mesmo a comunidade médico-científica. Além disso, é preciso lutar para sobreviver financeiramente, ter que lidar diariamente com as perdas reais e simbólicas, organizar a rotina de filhos, de pais, de avós e, em meio a todas essas preocupações e incertezas, se preparar para o retorno gradual às atividades cotidianas perante a fase de flexibilização do isolamento social.

Sem dúvida, vivemos uma crise devastadora, que abrange questões pautadas em nossa essência humana. Quando as emoções estão elevadas, ocorre um desequilíbrio mental que pode afetar a maneira como pensamos, sentimos e agimos. A exaustão emocional interfere na capacidade de se lidar com o estresse, de se relacionar com os outros, na habilidade de resolver problemas, de realizar as funções diárias e de planejar o futuro. Contudo, é inevitável aprendermos a lidar com os fatores estressantes desencadeados pela COVID-19, ser prático e flexível para reconhecer que estamos diante de uma fase turbulenta, que as medidas sanitárias são necessárias para reduzir os riscos, impedir a disseminação do vírus e, principalmente, de entender que essa crise vai passar. Não podemos negar ou alterar tais acontecimentos, mas é possível transformar a maneira como reagimos a eles.

Estratégias para lidar com o estresse e equilibrar as emoções em tempos de pandemia

Proteja a sua saúde mental. Aqui vão algumas estratégias que poderão te ajudar a lidar com o estresse e equilibrar a saúde emocional em tempos de pandemia.

✔ Esteja informado sobre os fatos relacionados à COVID-19 e reconheça quais são os riscos para si e para as outras pessoas. Compreenda e siga as medidas que impedem a contaminação do vírus, porém evite o excesso de informações e os rumores.

✔ Fique atento aos sinais que possam sugerir a contaminação de COVID-19. Saiba qual serviço deverá procurar para ser avaliado e obter tratamento médico, no caso de testar positivo.

✔ Cuide de sua saúde emocional. Esteja aberto para o autoconhecimento e identifique as suas emoções, ações e reações que estão impactando a si mesmo e as pessoas ao seu redor. Entre em contato com os seus medos reais e fantasiosos. Reconheça a realidade de que vivemos uma pandemia, por isso, está sendo necessário adotarmos mudanças para a prevenção de contágio e de disseminação da COVID-19.

✔ Pratique técnicas de relaxamento, meditação ou mindfulness. Exercite o corpo, caminhe, esteja sempre atento à sua respiração. Inspire e expire profunda e lentamente por algumas vezes, concentre a atenção no momento presente, respeite os seus medos e aceite o fato de que você e a humanidade estão vivendo uma realidade adversa, mas esteja certo de que o ciclo da doença vai passar. Ouça músicas, dance, faça leituras, estude um assunto de interesse, pratique algum hobby.

✔ Preserve as suas relações pessoais. Converse com os seus familiares e amigos. Compartilhe suas preocupações e sentimentos com pessoas em quem confia. Durante o período de distanciamento social, considere conectar-se por meio dos recursos da mídia social. As chamadas de vídeo facilitam manter essa proximidade.

✔ Exerça a solidariedade e tenha compaixão pelo outro que pode estar precisando da sua ajuda.

✔ Conecte-se à sua espiritualidade e ative a sua força interior para trilhar esse momento difícil. Alimente a sua fé, faça orações e se coloque na presença do Sagrado que faça sentido para você.

✔ Atente para a sua alimentação. A ansiedade elevada, muitas vezes é compensada por meio do consumo exagerado de doces e de alimentos ricos em carboidratos, como uma tentativa de lidar com as emoções negativas. Esteja atento se você está tentando controlar a ansiedade desta forma e, procure fazer refeições mais saudáveis e equilibradas.

✔ Tente deixar de fumar. O tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo, colocando o fumante em risco elevado para contrair a COVID-19.

✔ Procure ajuda de um profissional em saúde mental. Existem vários serviços de teleatendimento psicológico disponíveis para dar suporte psicológico à distância e ajudá-lo lidar com as suas necessidades e dificuldades emocionais.

http://www.cccancer.net/saude-emocional-e-sua-importancia-frente-a-pandemia/


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Simone França, gestora do Núcleo de Comunicação, sugere para leitura nessa semana!

6 hábitos matinais que não são saudáveis e podem acabar com o seu dia

Por Dana Brownlee

As manhãs, em geral, definem como será o nosso dia. Elas podem ter um impacto significativo não apenas em nosso humor e disposição com nossos colegas, mas também em nossa produtividade. Com a rotina estressante, muitos de nós têm um começo de dia agitado, em que tenta engolir qualquer coisa, beber rapidamente o café e sair correndo com a mochila ou bolsa para não se atrasar para o trabalho.

Há realmente uma maneira melhor para esse início de dia, e o primeiro passo é analisar como é a sua rotina e observar o que está funcionando e o que não está.

Se esses hábitos matinais parecerem estranhamente familiares, é porque são muito comuns, mas a carga cumulativa que eles criam pode ser significativa. Não se deixe enganar pela simplicidade. Essas práticas podem causar estragos em sua saúde, portanto, evite-as a todo custo.

Veja, a seguir, seis costumes matinais dos quais é preciso se afastar:

  1. Acordar com um alarme alto e, em seguida, ver as notícias

Há muito a ser dito sobre permitir que seu cérebro desperte suavemente e abrace uma consciência pacífica. Um alarme estridente seguido de notícias sobre o último tiroteio na vizinhança ou a política nacional não é uma ótima estratégia para começar o dia com serenidade. Na verdade, um artigo da “ABC News” explica: “Acordar brutalmente pode causar aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Além disso, um alarme pode elevar seus níveis de estresse e sua adrenalina”.

Em vez disso, tente acordar com a luz natural. Caso não seja possível, escolha uma configuração de telefone ou aplicativo de despertar sereno, de ascensão lenta, que traga calmaria. Logo depois, faça outra atividade estimulante, como exercícios, meditação ou banho.

Deixar as notícias em segundo plano enquanto você se prepara pela manhã fornece uma distração consistente (geralmente estressante), que o afasta de se concentrar nas coisas que realmente importam durante o seu precioso –e limitado– tempo matinal.

  1. Comer de forma não saudável (ou nada) no café da manhã

Pular o café da manhã ou deixar de comer carboidratos e gordura pode levá-lo a um fracasso físico e mental. Na matéria “Os Benefícios do Café da Manhã”, do site “WebMD”, a nutricionista Jessica Crandall insiste: “O erro mais comum que cometemos é não ter proteína suficiente pela manhã”. O artigo recomenda que os adultos consumam de 20 a 30 gramas de proteína no começo do dia, variando a quantidade com base no gênero e no nível de atividade. Há quem inclua pelo menos um “superalimento” na refeição da manhã, como nozes. Certamente, comer algo saudável e energizante pode ajudá-lo a começar o dia fazendo algo positivo –e isso nunca é demais.

  1. Verificar o e-mail logo pela manhã

Esse é um hábito comum, mas muito perigoso. Verificar o e-mail antes mesmo do seu horário de trabalho é um comportamento profissional realmente arriscado. É apenas uma questão de tempo para você enviar uma resposta mal formulada, clicar em enviar algo prematuramente ou até deixar de ler uma mensagem importante. Sua caixa de entrada ainda estará esperando por você quando seu dia de trabalho realmente começar, então concentre-se em hábitos matinais positivos.

  1. Correr para encontrar e embalar coisas (incluindo as das crianças)

Uma das melhores maneiras de economizar tempo pela manhã é embalar praticamente tudo na noite anterior. Se tem um evento importante, por exemplo, já coloque tudo que vai precisar no carro na noite anterior. Para quem tem filhos, a dica é separar os itens que as crianças vão usar e deixá-los prontos. Não subestime o benefício de economizar um ou dois minutos em algumas tarefas.

  1. Não planejar sua rota com antecedência

Com que frequência você entrou no carro apenas para perceber que não sabe exatamente para onde está indo? Talvez você esteja indo conhecer um novo cliente ou participar de um treinamento, e precisa parar na garagem e encontrar o endereço para que possa conectá-lo ao seu GPS. Se estiver atrasado, essa situação pode levá-lo ao limite. Dedique alguns minutos na noite anterior para inserir o local que deseja ir em algum aplicativo para obter instruções do trajeto. Assim, evitará estresses desnecessários.

  1. Ignorar os membros da família

É tão fácil simplesmente percorrer uma lista de tarefas mundanas e não perder tempo para reconhecer e se conectar com as pessoas mais próximas de nós. Como alguém que lutou para acordar por décadas, aprendi por experiência própria que a forma como saia da cama realmente causava impacto. Lembro-me de que ser arrancada da cama me deixava com uma sensação de frustração e indisposição durante a maior parte da manhã, então faço questão de ser alegre e afetuosa com meus filhos (e marido) logo cedo. Alguns pais cantam uma musiquinha para as crianças ao dizerem bom dia. Eu apenas altero a iluminação, dou alguns beijos e alerto que eles têm mais 10 minutos para acordar completamente. Acho que um pouco de reconhecimento e conexão pela manhã faz uma grande diferença, pois assim não ficaremos frenéticos e gritando um com o outro antes mesmo de o dia começar.

Fonte: https://forbes.com.br/carreira/2021/01/6-habitos-matinais-que-nao-sao-saudaveis-e-podem-acabar-com-o-seu-dia/#foto1


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

Dedicação dos gestores: mais a metas, menos à equipe

Quase 60% dos gestores se dedicam ao alcance de metas e ignoram o desenvolvimento da equipe.

O estudo realizado pela ESPM em parceria com a NextView People revelou que 58% dos gestores dedicam mais tempo a questões operacionais que resultam no alcance de metas do que investindo tempo no desenvolvimento da equipe e na busca por autoconhecimento. No entanto, 62% reconhecem a importância da dedicação de parte do tempo em pessoas. A pesquisa foi feita com 111 profissionais gerentes, coordenadores, diretores e supervisores.

Para 37% dos entrevistados é mais fácil identificar as necessidades de desenvolvimento comportamental da equipe contra 10% que afirmam ser mais fácil identificar como se autodesenvolver.

Cerca de 18% dos participantes afirmam que identificar as necessidades de desenvolvimento de equipe e as suas próprias são as mais difíceis.

Em relação ao plano de carreira, 55% não traçaram suas metas, contra 45% que afirma que a estratégia está definida. Quando questionados sobre o alinhamento do plano com a trajetória profissional, a dúvida permanece: 47% dos entrevistados afirmam que não há certeza quanto aos rumos da vida profissional, ou seja, existe o plano, mas sem alinhamento com a profissão e com a empresa em que está trabalhando.

A busca por autodesenvolvimento é um ponto positivo no estudo: 53% da amostra confirma que faz alguma atividade em busca do sua evolução comportamental (cursos, coaching, terapia etc.), contra 47% que ainda não se dedicam a estas questões.

Esses dados mostram dois importantes pontos: falta autoconhecimento por parte dos gestores e há dificuldades para desenvolver pessoas e equipes. Levantamos a hipótese de que talvez as organizações não ofereçam espaço e condições para que seus gestores possam se desenvolver melhor, não tanto para as competências técnicas, mas principalmente para as questões comportamentais e de autogestão. Profissionais estimulados são um incentivo para o desenvolvimento também dos negócios da organização. Acreditamos e incentivamos o desenvolvimento integral das pessoas nas organizações.

(*) Adriana Gomes é mestre em Psicologia Social e do Trabalho e pós-graduada em Psicologia Clínica. Psicóloga e coach com mais de 20 anos de carreira. É colunista do Portal Exame e colaboradora dos Blogs da HSM e Clickcarreira.

Fonte: https://bit.ly/2NX6W3C


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

Engajamento: o diferencial das novas lideranças

Vivemos tempos de mudanças exponenciais em que as demandas são complexas e a competição cada vez mais acirrada.

Nesse cenário, certas habilidades pautam a diferença entre o sucesso ou fracasso das iniciativas dos líderes nas organizações, as quais, por meio de uma pergunta, revelam a fragilidade dos seus processos de liderança: como construir e reter equipes de sucesso?

Algumas variáveis ajudam na compreensão, pois salário, benefícios, estilo de trabalho e deslocamento são critérios decisivos na avaliação das propostas. Mas, quando as ofertas são similares, o que, de fato, faz a diferença na hora do sim contratual? O que leva os profissionais talentosos a escolher uma empresa ao invés de outra?

A diferença está no modo de liderar e não apenas no status da liderança. A conduta do líder ilustra seu estilo e acena como um grande diferencial, impactando diretamente os processos de contratação e retenção nas empresas, a começar pelas sutilezas que revelam as diferenças: “Trabalha para mim. Agora é meu empregado” ou “Trabalhamos juntos. É meu colaborador”.

É preciso construir a conexão entre as demandas do profissional e as da empresa para que a empreitada conjunta torne-se sustentável. O engajamento é a ponte, a condição que determina o envolvimento emocional do profissional com a visão de futuro da organização, respondendo pela excelência das suas entregas.

Uma pesquisa recente por meio dos atendimentos de coaching, 180 gestores de diversas áreas de atuação entre 29 e 52 anos de idade na elaboração do custo/benefício nos processos de escolha foram questionados sobre o critério de desempate entre as propostas. 86% dos gestores foram uníssonos quanto à importância de ter um líder que saiba construir interfaces e agregar valor à experiência de trabalho conjunto.

Todo profissional – na condição de humano – precisa estar engajado para perceber-se como parte do todo e ter o orgulho de pertencer, que o motiva a superar os obstáculos e celebrar as conquistas em comum. Um colaborador engajado legitima seu líder, constrói alianças e compromete-se com os objetivos do grupo. O modo como o gestor se posiciona é o que, de fato, faz com que as pessoas colaborem e os resultados aconteçam.

Liderar pessoas requer conhecimento de suas individualidades e aptidões. As novas lideranças, além do pré-requisito básico das qualificações técnicas, deverão – a partir da percepção de si – versar na conotação do humano e construir o entendimento sobre o outro. A partir daí, então, engajá-lo, para que, sentindo-se incluído, possa contribuir com o seu melhor. Pessoas produzem mais quando se sentem bem.

Alguns líderes, na expectativa de serem eficientes e autônomos, tornam-se cegos em relação ao seu entorno. Mas, novos tempos demandam novas percepções. Muitas vezes é preciso perceber o que nem sempre é dito. Transitar em outras direções, integrar o prático e o subjetivo, colocar a inclusão em perspectiva e engajar as pessoas para que os objetivos sejam conquistados e permitam a longevidade das realizações.

(*) Waleska Farias é especialista em coaching, gestão de carreira e imagem.

Mário Heinen é psicólogo, pós-graduado em Administração de RH, Dinâmica de Grupo, e em Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente.

Fonte: http://www.heinen-rh.com.br/site/?sec=__pag&id=94


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que Fátima Silva, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

VÍCIOS EMOCIONAIS. O QUE É, E COMO SUPERAR?

Você entende o que é um vício emocional e conhece as diversas maneiras que ele pode afetar sua vida pessoal, profissional, amorosa e em todos os outros âmbitos? Pois, existe a possibilidade de você estar sofrendo com essa situação e nem sequer imagina!

Quando pensamos em vícios, é muito comum associarmos a cigarro, álcool e drogas em geral. Porém, existe também a vertente emocional. Você certamente já conheceu alguém que sofre com essa questão, ou então já sofreu na própria pele.

Quais os principais sintomas dos vícios emocionais?

O vício emocional leva as pessoas a se sentirem constantemente infelizes e insatisfeitas com diversas áreas da sua vida. Estão o tempo todo reclamando, e geralmente, por causa de problemas causados por elas mesmas, já que estão sempre se sabotando.

Geralmente, é muito difícil identificar uma pessoa com vícios emocionais, pois muitas vezes, os sintomas demonstrados podem ser associados a traços de personalidade. Como, por exemplo, uma pessoa que não consegue se manter em relacionamentos por um longo período, e geralmente são classificadas como volúveis, ou muito independentes, na verdade, são pessoas viciadas em recomeços.

Existem diversas outras vertentes, como vício em brigas e discussões, solidão, negatividade, estresse, ansiedade, entre diversos outros tipos. E sempre, são manifestados de formas diferentes. Por isso, a grande dificuldade de identificar e tratar esses casos.

É importante ter em mente que esses casos não acontecem de uma hora para outra. Assim como os outros tipos de vícios, os emocionais acontecem devido à exposição direta e em excesso a essas situações. Como por exemplo, vivenciar esses traumas dentro de casa quando criança.

O que fazer?

Caso você identifique que sofre com algum desses tipos de vícios, é importante que busque ajuda o quanto antes! Pois, eles podem afetar muito mais do que o seu interior. Eles prejudicam seus relacionamentos em geral, seja com família, amigos ou parceiro; Prejudicam seu desempenho acadêmico e profissional.

Caso você se veja nessa situação, busque identificar a origem da motivação por trás do padrão de comportamento que o vício provoca em você. Certamente essa resposta lhe abrirá os olhos para enxergar traumas passados que você preferia fingir não ver.

Rogério Fonseca

Fonte: https://www.sbie.com.br/blog/vicios-emocionais/


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que a Marina, do RH, sugere para essa semana!

Entre o sonho e a ação – O que podemos aprender com a neurociência e o espiritismo

Por Paulo Amorim / CEO – CENEX Centro de Excelência Empresarial

São 3h da manhã de uma terça-feira, sou despertado subitamente com a mente cheia de novas ideias, projetos, frases e informações que não posso perder. Como já aprendi por experiência, pego a caneta e o papel que estão ao lado da cama, acendo a luz e começo a registrar o que vem à mente.

Deito e tento dormir, a mente continua “girando”, criando em cima das ideias que recebi, novos insights vêm, alguns dos projetos começam a tomar forma, penso em possíveis alternativas, parceiros, formatos e decido então ir para a fase 2 da minha aprendizagem sobre coisas que ocorrem durante o sono: levanto, vou para meu escritório, ligo o computador, abro um editor de texto e começo a dar forma a tudo que pensei.

Interessante que só neste tempo entre o primeiro despertar e o início de um registro, digamos, mais formal, algumas pontas se perdem e definitivamente nunca mais retornam. Mas em geral vou conseguindo captar as informações, pesquiso em ferramentas de busca, sites e tudo vai se consolidando.

Por volta das 4h40 envio uma mensagem pelo WhatsApp para dois parceiros dizendo que pensei em alguns projetos e que “amanhã” gostaria de compartilhar com eles. Imaginem, às 4h42 eles me respondem: “Acordamos também há aproximadamente uma hora e estamos aqui conversando e registrando nossas ideias e pensamentos neste exato momento”.

Ficamos tentados a iniciar imediatamente uma reunião. Decidimos então que seria melhor não ir em frente naquele momento, primeiro porque não faria sentido começarmos a nos reunir nas madrugadas (não foi e nem será a primeira vez que este tipo de fato ocorre), e segundo pelo fato de serem ideias importantes, ideias que precisavam ser capturadas sem que fossem perdidas ao acionarmos o modo “executivo/racional”. Agendamos então uma conversa virtual para o “outro dia”, lá pelas 10h da manhã.

Muito já perdi no passado porque decidi não anotar as ideias que surgem durante o sono, simplesmente pensando: “quando acordar eu anoto”. E elas nunca mais voltaram. Outras vezes as perdi por preguiça de me levantar ou até para evitar acordar e não conseguir dormir de novo.

Hoje já entendo um pouquinho mais o que acontece em nosso cérebro, estou fazendo uma especialização em neurociência e psicologia aplicada (ainda em andamento, com meta de titulação para o final de 2021), mas já posso compartilhar alguns aprendizados.

Estudos do campo da neurociência afirmam que o hipocampo, uma estrutura localizada nos lobos temporais de nosso cérebro, tem uma função chave em gerar e guardar memórias. Quando dormimos, ele seria a última área a “adormecer” e, ao acordarmos, a última a “despertar”, ainda que se saiba que, na prática, ele continue ativo durante o sono, com funções relacionadas à consolidação das memórias que captamos durante o dia.

Exatamente por essa estrutura estar focada nessa atividade é que ela não consegue registrar novas informações que possam surgir durante a noite de sono. Muitas até ficam por lá, mas com uma duração muito pequena.

Por esta e várias outras razões (por exemplo, queda na produção de neurotransmissores ligados à retenção de informação) é que “perdemos” as ideias e pensamentos geradas muito rapidamente, ainda mais quando não decidimos, ao despertar, registrá-los.

Detalhe: se for escrever, tome cuidado. Já foram muitas as vezes em que anotei e depois não consegui entender nada do que escrevi – chamo isso de minha maravilhosa letra do sono.

O espiritismo acredita que a glândula pineal, que fica no epitálamo, uma região central do nosso cérebro, entre o hemisfério esquerdo e direito, tem uma função sensorial ampla e responde pela captação de mensagens e informações do plano espiritual, atuando como um canal de comunicação com nosso corpo.

A ciência também está analisando as funções da glândula pineal, pesquisadores buscam confirmações sobre ela ter um papel na conexão com nossa alma.

Segundo o médico cirurgião Décio Landoli Júnior, presidente da Associação Médico-Espírita do Mato Grosso do Sul, em breve teremos evidências científicas que mostrem a importante função dessa estrutura na percepção de campos eletromagnéticos. Aliás, segundo ele mesmo cita em entrevista dada ao Lar de Frei Luiz (https://www.lardefreiluiz.org.br/post/glândula-pineal-preciosa-antena-de-contato-com-a-alma):

Nostradamus e René Descartes já citavam a pineal como uma antena ou ponto de contato com a alma; na literatura espírita, temos o texto de André Luiz que nos relata o trabalho da “epífise”, nomenclatura antiga para a pineal, como estrutura fundamental para a mediunidade…”.

Segundo a doutrina espírita, novas ideias, projetos, produtos, criações, inovações e pensamentos estão no plano espiritual aguardando o momento em que podem ser “enviadas” para o plano terreno, e é durante nosso sono que essa “antena” capta essas ideias e as passa para a nossa mente. Mas elas não chegam para uma única pessoa, e sim para várias, afinal, o objetivo é que alguém seja capaz de não somente captar, mas também de colocar em prática o que recebeu.

Talvez daí venha aquele sentimento que muitas vezes temos de que algo que pensamos ou idealizamos foi exatamente igual ao que foi desenvolvido e implementado por outra pessoa. “Perdemos o ‘timing’”, dizemos como explicação.

Bem, enquanto os neurocientistas e espíritas estudam, analisam e pesquisam essas funções tão maravilhosas e a cada dia fazem descobertas importantes, a pergunta que fica é: o que fazer com esse conhecimento neste momento, no agora?

Duas dicas que quero compartilhar com você:

1)     Registre as ideias e pensamentos quando surgirem durante seu sono (todas as que você receber, pois isso nem sempre ocorre) antes que você as esqueça ou que elas desapareçam;

2)     As ideias não chegam somente para você, outras pessoas também a estão acessando, então você precisa tomar uma decisão sobre o que estás recebendo: passe para a frente, para outra pessoa, abandone, desconsidere para que não vire uma frustração futura, ou aja.

Tenha em mente que sonhos, ideias e pensamentos só se concretizam quando transformados em ações, quando executados. Empreendedores sabem disso, negócios jamais se consolidam quando ficam na esfera da idealização, eles se consolidam porque alguém foi lá e fez acontecer.

E lembre-se: você não precisa ir sozinho nessa jornada. Quem sabe algum conhecido, parceiro, amigo ou parente tenha recebido insights semelhantes aos seus em outro momento ou até irá receber mais para a frente? Compartilhar também é um excelente caminho, aliás, foi o que fiz, entre três e cinco horas da manhã.

Compartilhar ideias amplifica e potencializa as possibilidades. Guardá-las somente para si, ainda mais sem nenhuma ação, só tenderá à obsolescência ou frustação, já que alguém mais poderá desenvolver e implementar algo que também estava com você.

É isso. 2021 chegou e vai trazer muitas oportunidades. Algumas nós vamos encontrar, seremos convidados para participar, e outras “vão chegar” para nós. Espero que você possa identificá-las, decida partir para a execução, para a ação, e tenha excelentes resultados. Quem sabe não nos encontramos em breve por aí, nessas conexões neurais, espirituais e universais tão fundamentais para a realização de nossa essência de “ser” humano. Até mais!

Fonte: https://www.linkedin.com


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que a Fátima, gestora do RH, sugere para leitura nessa semana!

Os novos desafios da inovação no pós-pandemia

Conheça as macrotendências que acompanham as sociedades no enfrentamento de pandemias e saiba quais são os novos desafios da inovação

por Carolina Cozer, em 10 de novembro de 2020

Em nenhum momento da história uma pandemia passou pelas civilizações e deixou a vida humana do mesmo jeito. Pandemias se instalam como traumas, que estão relacionados ao impacto e nas transformações que inconscientemente fazemos para dar conta da dor e do sofrimento.

Através dessa mensagem, Michel Alcoforado, antropólogo, PhD, especializado em consumo e comportamento e sócio-fundador do Grupo Consumoteca começou a sua Trend Session “Inovação e Pós-Pandemia” no Whow! Festival de Inovação 2020.

Michel apresentou as macrotendências que acompanham as sociedades em enfrentamento do trauma de uma pandemia, e falou sobre os desafios de inovar em tempos de caos. “Em nenhuma sociedade do mundo, após o enfrentamento de uma pandemia, se saiu pensando da mesma forma. Há sempre a linguagem do trauma e a transformação como regra nesse movimento, e é isso que precisamos prestar atenção”, diz.

Macrotendências de reinvenção do mundo em pandemias

Maior preocupação com limpeza

“Em todo e qualquer processo pandêmico, as civilizações saem com preocupações maiores quanto à higiene. A preocupação com a limpeza é uma verdade e é uma constante quando pensamos em processos pandêmicos.”

Individualismo e nacionalismo

“Diferentemente do que muitos afirmam, não sairemos melhores ou mais coletivistas dessa pandemia, pelo contrário. Isso ocorre porque processos pandêmicos impõem a lógica do ditado popular “farinha pouca, meu pirão primeiro”, ou seja, com a escassez e os instintos de sobrevivência mais aflorados, a tendência é que as pessoas queiram garantir o seu “pirão” antes dos demais.”

Controle e vigilância

“Depois de processos pandêmicos saímos entendendo que, de vez em quando, em nome da saúde, passamos a aceitar dar “nacos” de liberdade para o outro, em troca de um pouco de segurança. No mundo de hoje, estamos falando de controle de dados. Vamos ficar menos preocupados com nossos dados, porque eles prometem nos fornecer recursos de segurança.”

Foco na saúde preventiva

“Após processos pandêmicos, vemos um fortalecimento dos sistemas de saúde ― que é o único ponto inteiramente positivo dessa lista. Após a gripe Espanhola, por exemplo, os ingleses desenvolveram o sistema de saúde pública, que foi fonte de inspiração para o SUS.”

Movimento DAD

Essas quatro macrotendências, juntas, formam o movimento que Alcoforado chama de DAD: Desmaterialização, Assepsia e Descontextualização, que trazem alegorias de como estamos vivendo, e como as inovações devem se comportar em um futuro próximo.

A Desmaterialização, segundo o PhD, fala da tentativa de levar para dentro da internet todo e qualquer tipo de comportamento e relação entre marcas e consumidores. “Todo mundo quer resolver a vida de algum jeito dentro das plataformas digitais. É o processo que muitos CEOs comentam que a transformação digital foi acelerada entre 7 a 10 anos na pandemia. Essa é a força do coronavírus, no qual aqueles que não desmaterializam morrem”, explica.

Graças à desmaterialização, todas as inovações que veremos daqui pra frente terão esse caráter imaterial, e irão cobrar das empresas e da sociedade que olhem cada vez mais para esse mundo desmaterializado.

A Assepsia não fala somente da limpeza, mas também da busca por mediadores de segurança, tudo que gere uma relação de segurança na inter-relação com o outro. “Não são somente as máscaras e o álcool em gel, mas também as câmeras que permitem transmissões online”, comenta Alcoforado.

Por fim, a Descontextualização fala a respeito da atual falta de entendimento da passagem de tempo. “Estamos vivendo em um mundo onde as pessoas não comemoram a passagem do tempo, onde não há entendimento do que é fim de semana ou segunda-feira, de quando é seu aniversário, de ter um dia para encher a car. A vida virou fluxo, todos os dias são iguais. Estamos vivendo em uma lógica de ontem, hoje e amanhã”, afirma.

Os novos desafios da inovação

Com as acelerações da transformação digital e as mudanças ocasionadas pela pandemia, as pessoas já estão exaustas de tantas mudanças. Mas segundo Alcoforado, a partir de agora aceitas as mudanças será vital para a sobrevivência: “Ou você muda ou você morre”, diz.

De acordo com o especialista, não dá para inovar sem levar em consideração as mudanças aceleradas. “Precisamos aceitar que a mudança é o mote fundamental dos nossos tempos, e precisamos saber lidar com isso para não sofrer”, afirma.

O desafio, Alcoforado comenta, e encontrar um jeito de inventar um produto ou solução que faça sentido para o mundo atual, e que conecte os usuários com esse futuro. “Não podemos deixar de considerar que a tecnologia tem um papel importantíssimo dentro desse processo”, diz.

Novos valores para a inovação

De acordo com Alcoforado, as transformações do mundo estão diretamente conectadas com as condições e invenções tecnológicas. “Quanto mais a gente inventa tecnologia, mais o mundo corre”, defende. Assim, nossa rotina se torna cada vez mais complexa e cheia de elementos tecnológicos à medida que novas inovações surgem no mundo.

Por outro lado, para poder continuar tendo relevância para os consumidores, o antropólogo afirma que as empresas precisam inventar coisas que gerem conexão com mundo como ele é hoje. “Que história a sua empresa está contando? Em um mundo em constante transformação, você está mudando a sua história de vida, a maneira como você pensa, a maneira como a organização se vê?”, questiona. “Aquelas empresas que estão presas aos mesmos valores de sua criação, de décadas atrás, estão erradas. Afinal, se o mundo mudou, você não pode manter os mesmos valores”, diz.

“Para criar uma empresa vencedora, conectada com as tendências dos novos comportamentos do mundo, você precisa saber se está contando a história correta, se você possibilita se reinventar do jeito que o mundo pede. Não há inovação sem reinvenção”.

*Michel Alcoforado, antropólogo, PhD e sócio-fundador do Grupo Consumoteca

Fonte: /www.whow.com.br/inovacao/os-novos-desafios-da-inovacao-no-pos-pandemia/


ESPAÇO LIVRE – Confira o texto que o RH indica para esta semana!

NÃO SE FAÇA DE VÍTIMA                                                       

“Sou o patinho feio, ninguém cuida de mim” – eis um caminho tortuoso para tentar conquistar carinho e atenção.

Colocar-se como vítima implica abdicar da autocrítica. 

O complexo de vítima – a mania de assumir, na vida, a postura de mártir sofredor – é uma das mais insidiosas e destrutivas patologias psicológicas. Os que caíram nas garras da autopiedade vão por aí, puxando a carroça dos seus sofrimentos quase sempre imaginários – mas não por isso menos reais – e provocando nos outros enfado e repulsa. Isso é muito triste, quando se sabe que tudo o que eles querem é exatamente o contrário: ganhar carinho e atenção.

O vitimismo é um poço de sentimentos negativos. Dele surge a tendência para culpar os outros (o pai, a mãe, os irmãos, a sociedade, a vida, o mundo, os maus fados, o destino) e fazer deles os responsáveis pelas nossas próprias mazelas. Dele surgem as couraças de autodefesa que não nos permitem relaxar e viver de modo saudável nossa relação com os outros e com nós mesmos. Dele vem a impressão sempre absurda e impossível de que não precisamos mudar. Os outros é que estão errados. Ele é a pior das cegueiras, pois destrói na pessoa a autocrítica, o discernimento e a capacidade de avaliação racional das situações.

Demônio de muitas faces, o vitimismo é mestre em matéria de distorção da realidade. Parente próximo da tristeza, quando ele possui uma pessoa coloca diante de seus olhos um filtro cinza e opaco que a impede de apreciar – e se deleitar – com as cores do mundo.

Doença precoce

O vitimismo é doença precoce. A análise transacional – uma técnica de psicoterapia – ensina que uma criança, já nos primeiros anos de vida, e a partir do seu contato cotidiano com os adultos, decide qual das seguintes posições existenciais ela assumirá na vida:

Eu não estou ok, os outros estão.

Eu estou ok, os outros não estão.

Não estou ok, os outros também não.

Estou ok, os outros também estão.

Uma vez escolhida a posição, quando a criança cresce, ela será dominante no seu caráter, enquanto as outras, embora podendo coexistir, terão menor peso. Destaca-se que a atitude universal na primeira infância é a da “eu não estou ok, os outros estão”. Assim sendo, a pessoa poderá permanecer fixada nessa posição ou, segundo a educação recebida, passar a uma das outras três. Explicando melhor:

– “Eu não estou ok, os outros estão.” Essa pessoa se sente inferior aos outros e tenderá à depressão. Ela ainda permanece na mesma posição da sua primeira infância.

– “Eu estou ok, os outros não.” É a pessoa que culpa os outros pelas suas misérias. Essa posição costuma ser assumida pelas crianças maltratadas com brutalidade, que concluem: “Quando estou sozinho, estou muito bem. Não preciso de ninguém, deixem-me só”. Esta posição é, em geral, baseada no ódio, mesmo quando ele está bem camuflado. Desse grupo fazem parte, com frequência, os delinquentes, os fanáticos e os criminosos.

– “Eu não estou ok, os outros também não.” Essa pessoa não sente nenhum interesse pela vida. É abúlica e depressiva. É uma posição assumida por aqueles que não receberam suficiente calor e atenção nos primeiros anos e escolhem os amigos, o cônjuge, esperando que ele seja propenso a desempenhar o papel complementar.

Liberdade parcial

Não somos livres como acreditamos ser. Quando se entende isso, fica evidente que a maior parte dos nossos atos e pensamentos não é tão livre de condicionamentos como gostamos de acreditar. Nossa certeza de sermos livres, de fazermos tudo aquilo que queremos, e quando queremos, é quase sempre uma ilusão. Quase todos, na verdade, carregamos dentro condicionamentos mais ou menos ocultos que, com frequência, tornam difícil a manifestação de uma honestidade genuína, uma criatividade livre, uma intimidade simples e pura.

Posição existencial é, portanto, um papel que o indivíduo tenderá a representar ao longo da sua vida. É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existenciais necessitam de pelo menos duas pessoas, cujos papéis combinem entre si. O algoz, por exemplo, não pode continuar a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima procurará seu salvador e este último, uma vítima para salvar.

O condicionamento para o desempenho de um dos papéis é bastante sorrateiro e trabalha de forma invisível. Essa é uma das causas principais da falência de algumas amizades ou casamentos, quando as pessoas interessadas não se ligaram a partir de uma simpatia genuína, mas sim com o objetivo de encontrar na outra pessoa um sujeito adequado para desempenhar algum papel complementar.

Influências

Se pararmos alguns instantes para considerar os casais que conhecemos, não será difícil encontrar entre eles a “menina” que casou com o “pai” (relação vítima-salvador) ou a mulher que se queixa continuamente do marido, mas nem sequer admite a ideia do divórcio (relação vítima-algoz).

Observemos, então, como vivemos e como a nossa presença influencia a vida daqueles que nos cercam. Somos sadios? Serenos? As pessoas ao nosso redor apreciam a nossa presença? Nosso cônjuge nos admira? Ele fala bem de nós? Nossos filhos nos consideram amigos? Quantos amigos temos? Em quantas portas podemos bater no caso de uma situação grave?

Se não formos serenos e não tivermos amigos, tentemos considerar que, provavelmente, a nossa posição existencial e o papel que desempenhamos não são os melhores possíveis.

Com efeito, se o fossem, teríamos serenidade, melhor saúde.

N° Edição: 420 – Texto: Equipe planeta12/02/2020

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/nao-se-faca-de-vitima/


ESPAÇO LIVRE

Confira a reflexão que o RH sugere para esse final de ano!

NOVA JORNADA

Que possamos pegar o trem do novo ano e levar conosco todos os aprendizados e coisas boas para serem utilizados no próximo ano. Hoje trago uma pequena mensagem para pensarmos no ano que esta por vir.

Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação. Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro. Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem. Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.

Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite. Desembarque nela os seus sonhos… Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano seja de Primeira Classe!

Fonte: https://www.mensagenscomamor.com/mensagens-reflexoes-ano-novo


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto sugerido pela Fátima, gestora de RH!

A importância do detox emocional em tempos de pandemia                                

Muito se fala em equilíbrio emocional e gerenciamento das emoções – principalmente nos últimos tempos, em que temos enfrentado situações inusitadas que colocam à prova nosso controle interno. O ano de 2020 não tem sido fácil para ninguém. Fomos surpreendidos por um inimigo invisível que nos obrigou a repensar hábitos e aflorou sensações adversas. Neste sentido, aprendemos a potencializar a higienização das mãos, além de praticar um detox corporal mais intenso.

E nossa mente? Como tem ficado nestes tempos? Ela também precisa de um detox? E como seria isso? Sim, é muito importante exercitar um detox mental e emocional. O detox emocional é a oportunidade que nos damos de criar novos hábitos e comportamentos que irão modificar o nosso relacionamento com o mundo e conosco. Através do autoconhecimento, nos apoderamos de forças que nos permitem assumir o controle sobre as nossas vidas e nossas decisões.

Quando conseguimos, através do detox emocional, combater os sentimentos tóxicos como a ansiedade, raiva, frustração, medo e mágoa, ativamos o modo de uma vida mais equilibrada – limpando a mente e a alma através da higienização das emoções e, consequentemente, estaremos eliminando os maus pensamentos, as lembranças ruins e os sentimentos negativos que impedem que nossas vidas possam fluir de forma saudável e positiva.

Jogando fora os sentimentos que aprisionam e envenenam a mente, podemos evitar jorrar dor e tristeza em outras pessoas, pois quando eu não elimino, acabo transbordando no outro. E se estou cheio de raiva, tristeza, rancor, ódio, ansiedade, dúvidas e angústias, sem dúvidas não irei transbordar nada diferente de tudo isso.

Porém, o fato de estarmos submersos em um sistema individualista, competitivo, descartável, consumista e egoísta torna mais urgente a tentativa de libertação dos padrões tóxicos para quebrar os ciclos geradores de estresse. Uma vez que o mundo externo nem sempre nos oferece a oportunidade de controle, nos resta, portanto, trabalhar nossas emoções a ponto de promover um maior contato com nossas questões internas, nossas origens e o nosso autoconhecimento.

E como fazer isso? Como realizar um verdadeiro detox emocional em sua vida? Comece “faxinando” a alma das emoções negativas. Priorize sua paz e tranquilidade. Harmonize a mente. Assim como você elimina seu corpo das impurezas do dia a dia, faça também com a mente, abastecendo-se de energias curativas. Aprendendo a processar emoções e sentimentos negativos como a dor, a culpa, a raiva, tristeza e o estresse. Bem verdade que nem sempre conseguiremos eliminá-los de vez. No entanto, só o exercício de tentar entender de onde eles vêm e buscar desenvolver estratégias e técnicas para lidar com eles de forma mais equilibrada, saudável e madura já proporcionará experiências únicas de ressignificação dos acúmulos tóxicos que contaminam nossas relações pessoais e nosso interior e provocam uma verdadeira distorção de nossa forma de enxergar o mundo.

Vivemos um momento de esgotamento coletivo e devemos estar atentos aos sinais de alerta que nosso emocional possa estar emitindo, demonstrando nosso adoecimento interno, como:  dificuldade em falar “não”; tentar resolver o problema de todos ao redor; culpa, tristeza, ressentimento; preocupação demasiada com o passado/futuro; falta de apetite/ comer compulsivamente; problemas de relacionamento; mentir para si mesmo/para os outros; abuso de álcool, drogas ou medicamentos; insegurança ao tomar decisões; dar importância excessiva à opinião alheia; comparação excessiva com os outros; problema para dormir; ansiedade crônica; depressão; dores de cabeça ou dores inexplicáveis.

Modifique seus hábitos e promova um detox emocional em sua vida, reduzindo a auto cobrança e a culpa excessiva. Afaste-se de conversas, pensamentos e sentimentos negativos. Porém, se uma emoção negativa for inevitável, permita-se senti-la, aceite-a e deixe ir. Não guarde dentro de si. Não deixe que faça ninho em sua mente. Passe a cultivar sentimentos agregadores e emoções positivas. Sinta e espalhe gratidão e entusiasmo. Nosso inconsciente precisa consumir sentimentos que aliviem a ansiedade e o estresse. Fazer coisas que ama e que te façam rir é terapêutico e pode curar as dores da alma.

Enfim, quando conseguimos enxergar como nossas emoções funcionam e como podemos processá-las, de forma a promover as mudanças necessárias para nosso equilíbrio e bem-estar, mudamos também nosso relacionamento com o mundo – através de novos hábitos e comportamentos. Ao assumir o controle de sua vida e suas decisões, você poderá fazer escolhas mais assertivas. Afinal, o autoconhecimento e o detox emocional proporcionam a eliminação dos entulhos emocionais que bloqueiam o seu caminho, impedindo a sua evolução. 

Fonte: https://portalcmc.com.br/a-importancia-do-detox-emocional-em-tempos-de-pandemia/

Autora: Dra. Andréa Ladislau, psicanalista, doutora em Psicanálise

 


ESPAÇO LIVRE

Confira o texto que a Fátima, gestora do RH, sugere para essa semana!

“A PANDEMIA BLOQUEOU OS AFETOS, POTENCIALIZOU AS NOSSAS FRAGILIDADES E REFORÇOU A DEPENDÊNCIA”, de Jackson César Buonocore

Somos seres de afetos, não vivemos sem eles e a pandemia deixou isso muito claro para todos nós. É inegável que o nosso cotidiano está envolto das relações afetivas. O que comemos, bebemos, vestimos, com quem nos relacionamos e onde trabalhamos estão marcados por afetividade; contudo, a pandemia bloqueou os afetos, potencializou as nossas fragilidades e reforçou a dependência dos outros.

Hoje, estamos saudosos de beijos, de abraços e de aproximação calorosa, o que causou uma intensa mudança nas relações interpessoais, pois suspendemos as demonstrações de carinho em razão da contaminação do coronavírus.

Nós, humanos, desde o útero materno temos um poderoso vínculo afetivo com o corpo da mãe, e que no decorrer da vida os afetos têm uma conexão com as experiências vividas em relação as pessoas, objetos e ambientes do passado.

Então, quando somos amados na infância nos sentimos mais seguros, o que é a energia para nossa formação. Sendo assim, a afetividade possui um papel decisivo no processo de aprendizagem, ou seja, o afeto é um agente modificador, que influência a nossa maneira de pensar e agir sobre o mundo. É por isso que as vivências positivas criam afetos, mas o embotamento afetivo pode provocar a retração emocional, o que está ocorrendo na pandemia.

No entanto, antes da pandemia do Covid-19 discutíamos o afeto como algo complexo, que estava sendo extinto pela competição econômica, que busca retirar os espaços de se manifestar com empatia. A nossa modernidade líquida tem rejeitado as formas de afetos por imposição de sua volatilidade, que veio para desorganizar todas as esferas da vida social como o amor, a cultura, o trabalho etc, tal qual a conhecíamos até o momento.

Aliado a esse contexto, a pandemia nos conduz a sensação de perda, nos obrigando a repensar os nossos valores e que o nosso modo existir no mundo não é mais o mesmo.

Aliás, a crise sanitária, comprovou que necessitamos pertencer a uma comunidade local e global, e que o bem querer é uma porta para que possamos agir humanamente, ajudando a nutrir os vínculos sociais que são vitais à nossa existência. Porém, o narcisismo foi atingido pelo vírus, onde o “eu” deixa de ser o centro do universo, mostrando a importância de pôr em prática a humildade, a empatia, e reconhecer que somos falhos.

Portanto, a educação afetiva pós-pandemia deve ser um imperativo na criação de um clima vivencial de sensibilidades, de gestos altivos, belos e bons, como aqueles que estamos sentindo falta nesses dias de isolamento, e que devem ser cultivados após essa crise de saúde, que abrange todo o planeta.

Por fim, a pandemia está relembrando que somos seres de afetos, que não vivemos sem eles. E, nesse sentido, não nascemos prontos, não somos seres acabados, somos processo, somos projeto e somos travessia.

*Jackson César Buonocore – Sociólogo e Psicanalista – artigo publicado em resilienciamag.com em setembro de 2020.          

 Fonte: http://www.heinen-rh.com.br/site/?sec=__pag&id=304

 


ESPAÇO LIVRE

🌟 O FÓSFORO E A VELA

Certo dia, o fósforo disse para a vela:

– Hoje te acenderei!

– Ah não! Disse a vela.

– Você não percebe que se me acender, meus dias estarão contados?

Não faça uma maldade dessa.

– Então você quer permanecer toda a sua vida assim?

Dura, fria e sem nunca ter brilhado? Perguntou o fósforo.

– Mas, tem que me queimar?

Isso dói demais e consome todas as minhas forças. Murmurou a vela.

O fósforo respondeu:

– Tem toda razão! Mas, essa é a nossa missão. Você e eu fomos feitos para ser luz.

O que eu, apenas como fósforo, posso fazer, é muito pouco. Minha chama é pequena e curta. Mas, se passo a minha chama para ti, cumprirei com o sentido de minha vida.

Eu fui feito justamente para isso, para começar o fogo. Já você é a vela. Sua missão é brilhar. Toda tua dor e energia se transformará em luz e calor por um bom tempo.

Ouvindo isso, a vela olhou para o fósforo, que já estava no final da sua chama, e disse:

– Por favor, acende-me…

E assim produziu uma linda chama.

☆☆☆☆

Assim como a vela, às vezes, é necessário passar por experiências ruins, experimentar a dor e sofrimento para que o melhor que temos seja oferecido e que possamos ser luz. E a verdade é que mar calmo não faz bons navegadores. Os melhores são revelados nas águas agitadas.

Então, se tiver que passar pela experiência da vela, lembre-se que espalhar o Amor é o combustível que nos mantém acesos. Se você não tem forças para ser luz busque em Deus o Sol da Justiça, fonte inesgotável de luz!

VOCÊ É LUZ NO MUNDO…

Brilhe e irradie essa Luz! ✨🌟💫

Fonte: Ho’oponopono Brasil

Colaboração: Letícia Ferreira de Araújo (Recepcionista)


                   

                               

                            Os quatro pilares da inteligência emocional 

Para desenvolver a inteligência emocional e aprender a lidar melhor com seus próprios sentimentos, é necessário olhar para quais outras competências ela requer. Podemos dividi-las em quatro pilares, somando competências pessoais a competências sociais:

Autoconhecimento Emocional

Saber reconhecer o sentimento é a chave da inteligência emocional. Este é o primeiro passo rumo ao desenvolvimento da IE. Uma dica é, sempre que se sentir estressado, ansioso ou confuso em relação aos seus sentimentos, pare e faça um olhar para dentro de si. Busque desenvolver a capacidade de identificar o que está sentindo, se é medo, raiva, frustração, insegurança, enfim, essa resposta estará sempre dentro de cada um de nós e para obtê-las, precisamos de momentos de introspecção.

Um exercício prático é ao final de cada dia, anotar uma emoção que sentiu, qual foi o contexto que ela surgiu (quais situações estavam acontecendo naquele momento), quais pensamentos passaram por sua cabeça na ocasião e quais atitudes você teve, em decorrência desse sentimento e pensamentos (se não houve atitude nenhuma, anote também, pois isso pode já ser uma resposta comportamental à emoção). O exercício de escrever todas essas questões, pode contribuir com seu processo de autoconhecimento, trazendo mais clareza e consciência sobre si mesmo.

Autogestão das emoções

Uma vez identificada à emoção, é importante entender qual foi o gatilho mental, que disparou essa emoção. Isso passa pelo processo de atribuição de sentido, de interpretação que automaticamente você deu à determinada situação. Uma dica é buscar quais outras possibilidades de interpretações poderia haver e traçar novas alternativas sobre como lidar com elas. Você pode partir do exercício anterior (autoconhecimento emocional), das anotações que você fez, e continuar escrevendo outras interpretações possíveis e as alternativas para as atitudes que teve. Esse tipo de exercício tem potencial para contribuir, pois todos nós temos padrões de comportamentos e repensá-los, ajuda a estabelecermos novas conexões neurais que poderão viabilizar novas possibilidades de ação em futuras situações semelhantes.

 Empatia

Outra técnica é desenvolver o olhar da perspectiva do outro, isso gera empatia e compaixão, diminui a tendência de julgar os outros, melhorando nossos relacionamentos e nossa relação com o mundo. Ter empatia é aprender a olhar o mundo sob a ótica de outra pessoa. Isso nos ajuda a perceber que há várias maneiras de interpretar as situações e com isso, facilitar o nosso processo de desenvolvimento.

Pensamentos Positivos

A melhor forma de lidar com as emoções negativas, é se permitir senti-las SEMPRE. E depois, decidir o que fazer com elas. Medo, raiva, inveja, insegurança são sentimentos que acontecem e se negamos, permitimos que eles continuem nos dominando, mesmo tendo a sensação que estamos no controle. No entanto, cultivar pensamentos positivos frente aos desafios em nossa vida e carreira, é fundamental para nos mantermos com a dose certa de otimismo e motivação! Estudos indicam que otimismo, coragem, automotivação são características de pessoas emocionalmente inteligentes.

É importante dizer que o desenvolvimento da Inteligência Emocional requer muita calma, paciência e treino. Não ocorre de um dia para o outro, é um processo. É fundamental estar atento para saber identificar seus sentimentos e repensar suas interpretações frentes as mais diversas situações da vida, suas atitudes e principalmente, aquelas que considera serem mais assertivas para sua jornada, de modo que esteja mais preparado para colocá-la em prática em situações futuras.

A busca por um profissional especializado como o psicólogo pode ser um caminho para apoiá-lo nessa linda jornada de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal!

Beatriz Bernardi – SENIOR

Contribuição – Aline Gabriele, RH CERTAJA Desenvolvimento

 


ESPAÇO LIVRE

RESSENTIMENTO DEIXE IR…

A mágoa não trabalhada e o ressentimento que nutrimos por uma pessoa tem caráter altamente destrutivo dentro do nosso corpo. Cada sentimento não perdoado persevera em nosso íntimo e nos intoxica.

O ressentimento é um nó que faz você (re)sentir e se machucar com a lembrança dos registros emocionais dolorosos guardados dentro do seu coração.

A mágoa amortece a nossa sensibilidade e aos poucos vamos perdendo a capacidade de sentir as coisas boas da vida (Rana Vitória). Mas ninguém pode ter saúde física e emocional sem limpar o coração e perdoar o passado (A. Desc).

O perdão significa abandonar o ódio, em vez de permitir que ele destrua você. Os ruídos emocionais de nossas decepções enfraquecem o nosso campo e nos impede de viver o momento presente com total aproveitamento.

 É através do perdão que entregamos o passado ao passado e entramos no presente. Quando você perdoa, você se libera do apego energético criado entre você e a outra pessoa (Soul Equilibre).

O PERDÃO É UMA ENERGIA QUE TRANSFORMA A VIDA. E o maior beneficiado com o perdão não é o perdoado, mas sim quem perdoa (Sebastião W.). No caso, VOCÊ.

A falta de perdão deixa o nosso coração endurecido e cheio de lixo emocional. Perdoar é dar a paz a si mesmo. É liberar uma frequência de ódio que só afeta você (Johanna B.). É um ato de amor próprio.

Perdoar não significa fingir que nada aconteceu que você esqueceu ou que você consentiu. Significa que você decidiu soltar o que aconteceu e escolheu não carregar um peso que você não merece (A. Desconhecido). A gente escolhe guardar a parte ruim ou a parte boa de uma história ou uma pessoa (Gabi Artz). Às vezes a gente precisa limpar as impurezas do pensamento. Varrer o sofrimento. Ajeitar algumas coisas, jogar fora outras. Abrir algumas janelas, fechar outras. A sua vida não vai melhorar enquanto você acumular sentimentos de baixa vibração.

Assim como água não se mistura com óleo, coisas novas não acontecem, quando as velhas ainda ocupam espaço (Desc) Sacuda a poeira e coloque para fora sem apego, sem melancolia, sem saudade.

 A ordem é desocupar lugares e filtrar emoções. Limpe. Limpe tudo e seja feliz (Caio F Abreu).

Texto: @ranavitoria

Fonte: whatsapp.com- Grupo Caminho Quântico

Sugerido por Fátima Silva, gestora de RH


ESPAÇO LIVRE

“A percepção auto-responsável é inerente ao ser humano, e em grau de importância, precede a todas as demais necessidades relacionadas ao crescimento pessoal e profissional, como a necessidade de auto-afirmação e até de autovalorização, porque a medida que o indivíduo “incorpora” o senso de auto-responsabilidade equilibrada, assume o comando de sua própria vida de uma forma lúcida e centrada.” Leia a íntegra do instigante texto sugerido pela gestora de RH Fátima Silva acessando http://rogerkayasima.com/auto-responsabilidade/


ESPAÇO LIVRE

“Com tudo que está acontecendo no mundo neste momento, os autocuidados talvez não estejam entre as primeiras de sua lista. Mas deveriam. A terapeuta Jennifer Chappel Marsh disse ao HuffPost: ‘Em épocas de crise, o autocuidado muitas vezes é uma das primeiras coisas a serem deixadas de lado e a última que voltamos a incorporar em nossas vidas’”. Confira a íntegra do texto compartilhado pela gestora de RH Fátima Silva: http://www.heinen-rh.com.br/site/?sec=__pag&id=293


ESPAÇO LIVRE

Superar o medo de errar é fundamental para realizar sonhos

Quantas vezes você já deixou de fazer algo por sentir medo de errar? Sabia que isso pode impedir você de conquistar o que deseja?

medo de errar é extremamente incapacitante. Ele impede você de sair do lugar e de ir em busca dos seus projetos. Mas como viver livre desse temor que impossibilita a ação e bloqueia o trajeto em direção ao sucesso?

A superação desse temor pressupõe a identificação da crença que está por trás dele. Na maioria das vezes, as causas são duas: pessoas muito perfeccionistas que se cobram demais ou aquelas que se preocupam muito com a opinião dos outros.

Como superar o medo de errar?

O perfeccionismo pode ser um problema quando você acredita que a única maneira de atingir um objetivo é fazer tudo de modo perfeito. Alguém que exige demais de si mesmo e se impõe um nível de primor quase irreal acaba por inibir os próprios atos. Há, neste caso, o receio de não acertar por não possuir o “padrão” esperado. O perfeccionista se prepara muito, mas realiza pouco ou quase nada, pois nunca acredita estar realmente pronto para ir em frente.

Por outro lado, algumas pessoas se preocupam demais com a autoimagem e temem o julgamento e a crítica dos outros. Elas focam demais a questão “o que pensarão de mim se eu falhar?” Esse receio também é incapacitante, pois, enquanto você se preocupar com os outros, não vai conseguir agir de acordo com as suas convicções e desejos.

Em ambos os casos, existe a crença completamente equivocada de que falhar é algo muito grave e ruim. É evidente que isso gera um estado emocional de insegurança que impossibilita qualquer ação positiva. Em vez de exigir demais de si mesmo ou de evitar a todo custo ser julgado pelos outros, você precisa assumir a ideia de que errar é normal.

Permita-se errar para ter sucesso

As pessoas costumam guiar suas vidas pela regra que determina que é preciso acertar o tempo todo, algo absolutamente impossível! Quem aceita que errar não é abominável passa a entender que não precisa ser perfeito em tudo sempre. Este pensamento gera um grande alívio e abre portas que você nunca sonharia.

O foco nunca deve ser o erro, mas a ação. O problema da vida não é falhar, é não agir. É preciso correr riscos começando com pequenos passos. Muitas pessoas acreditam que só podem começar a caminhar quando possuírem um holofote que ilumina todo trajeto que devem percorrer.

Na verdade, o importante é ter uma lanterna que ilumine poucos metros à sua frente e que permita avançar aos poucos. Assim, cria-se a coragem para seguir adiante. Não há garantias, pois ninguém tem controle sobre o que pode acontecer. Porém, se você não correr riscos, nunca vai acertar e chegar onde deseja.

Todas as pessoas que alcançaram o sucesso falharam muitas vezes. Se você quer se comprometer com uma vida acima da média, esse tipo de risco é necessário. Portanto, ou você se arrisca e enfrenta o medo de errar, ou se compromete apenas com a vida que já tem e nunca sai do lugar.

Fonte: https://wendellcarvalho.com.br/superar-o-medo-de-errar/

Contribuição: Fátima Silva, gestora de RH


ESPAÇO LIVRE

Erick Morais*

 A vida contemporânea cheia de regras e adestramento fez com que houvesse uma padronização completa das pessoas, de tal maneira que todos se comportam do mesmo modo, falam das mesmas coisas, se vestem mais ou menos do mesmo jeito, possuem as mesmas ambições, compartilham dos mesmos sonhos, etc. Ou seja, as particularidades, as idiossincrasias, aquilo que os indivíduos possuem de único, inexistem diante de um mundo tão pragmático e controlado.

Vivemos engaiolados, tendo sempre que seguir o padrão, que se encaixar em normas pré-determinadas, como se fôssemos todos iguais. Sendo assim, a vida acaba se transformando em uma grande linha de produção, em que todos têm que fazer as mesmas coisas, ao mesmo tempo e no mesmo ritmo, de modo a tornar todos iguais, sem qualquer peculiaridade que possa definir um indivíduo de outro e, por conseguinte, torná-lo especial em relação aos demais.

Somos enjaulados em vidas superficiais e nos tornamos seres superficiais, totalmente desinteressantes, inclusive, para nós mesmos. Sempre conversamos sobre as mesmas coisas com quer que seja, ouvindo respostas programadas pelo padrão, o qual nos torna seres adequados à vida em sociedade.

Entretanto, para que serve uma adequação que transforma todos em um exército de pessoas completamente iguais e chatas, que procuram sucesso econômico, enquanto suas vidas mergulham em depressões?

Qual o sentido de adequar-se a uma sociedade que mata sonhos, porque eles simplesmente não se encaixam no padrão? Uma sociedade que prefere teatralizar a felicidade a permitir que cada um encontre as suas próprias felicidades. Uma sociedade que possui a obrigação de sorrir o tempo inteiro, porque não se pode jamais demonstrar fraqueza. Uma sociedade que retira a inteligência das perguntas, para que nos contentemos com respostas rasas. Então, por que se adequar?

Os nossos cobertores já estão ensopados com os nossos choros durante a madrugada. O choro silencioso para que ninguém saiba o quanto estamos sofrendo. Para manter a farsa de que estamos felizes. Para fazer com que mentiras soem como verdade, enquanto, na verdade, não temos sequer vontade de levantar das nossas camas.

O pior de tudo isso é que preferimos vidas de silencioso desespero a romper com as amarras que nos aprisionam e nos distanciam daquilo que grita dentro de nós, esperando aflitamente que o escutemos, a fim de que sejamos nós mesmos pelo menos uma vez na vida sem a preocupação de agradar aos outros.

Somos uma geração com medo de assumir as rédeas das próprias vidas. E, assim, temos permitido que outros sejam protagonistas destas. É preciso coragem para retomá-las e viver segundo aquilo que arde dentro de nós, mesmo que sejamos vistos como loucos, pois só assim conseguiremos sair das depressões que nos encontramos.

É preciso sacudir as gaiolas, já que, como diz Alain de Botton: “As pessoas só ficam realmente interessantes quando começam a sacudir as grades de suas gaiolas”. E, sobretudo, é preciso ser inadequado, porque não se adequar a uma sociedade doente é uma virtude.

 

* blogueiro baiano (Genialmente Louco), que se intitula “um menestrel caminhando pelas ruas solitárias da vida”

Fonte:  http://www.heinen-rh.com.br/site/?sec=__pag&id=290, de Mário Heinen, psicólogo, pós-graduado em Administração de RH, Dinâmica de Grupo, e em Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente

 

Texto sugerido por Fátima Silva, gestora de RH


ESPAÇO LIVRE

Relacionamentos x Ego

Sempre que você estiver conversando com alguém, verifique se você está sentindo necessidade de defender seu ponto de vista. Verifique a vontade de tornar a sua opinião mais importante do que a opinião do outro. Se essa vontade de “estar certo” aparecer em você, saiba que isso é o ego.

O ego tem a necessidade de estar certo. Para o ego, estar errado é a morte. Para satisfazer sua necessidade de estar certo, o ego se comunica com outros egos através da discussão ou da validação. ⠀

Na discussão, o ego vê o seu ponto de vista sendo atacado e por isso ele reage e contra-ataca. É interessante perceber os recursos primitivos que ele utiliza, como aumentar o volume da voz, modificar a entonação da voz para torná-la mais dramática, fazer gestos ou posturas ameaçadoras, entre outros apelos emocionais.

Já na validação, o ego encontra pessoas com pontos de vista semelhantes aos seus, e assim se sente “entre amigos”. Durante a validação, os egos “amigos” se inflam através do ataque às pessoas que não conhecem a mesma verdade, ou seja, aquelas que têm opiniões contrárias as suas.

Mas perceba que esses “amigos” só são amigos do ego enquanto compartilham opiniões semelhantes. Quando mudam de assunto e as opiniões se tornam conflitantes a discussão começa novamente.

Enquanto a humanidade continuar vivendo no estágio atual, que é o relacionamento entre egos, não haverá comunicação verdadeira. Enquanto houver necessidade de se defender e atacar não haverá espaço para ouvir o outro. Não haverá espaço para compaixão, que é reconhecer a si mesmo no outro.

Quando você descobre sua verdadeira natureza além desse ego frágil e carente, não há mais necessidade de se defender, não há mais necessidade de atacar, não há mais necessidade de estar certo.

É claro que você pode expor seu ponto de vista com firmeza. Você pode continuar concordando ou discordando normalmente. Mas você pode se libertar do vício de estar sempre certo, e você pode perder o medo de estar errado. Se você busca a verdade em si mesmo, então deve reconhecer que pode não estar certo todas as vezes. Para sua verdadeira natureza, estar certo ou errado não faz a menor diferença.

Fonte: Osho

Texto sugerido por Fátima Silva, gestora de RH

 


ESPAÇO LIVRE

“Expandir a consciência é uma das coisas mais importantes na nossa jornada espiritual.

Ao expandirmos enxergamos novas possibilidades, nos reconectamos com o “Eu Superior”, abraçamos o divino dentro de nós e nos libertamos dos medos, repressões e sofrimentos.

A expansão da consciência é uma longa e bela jornada que todos temos que percorrer.  Quando ampliamos nossa consciência rompemos barreiras da percepção, enxergamos uma realidade maior e começamos a escapar das ilusões e dos medos. ”

Confira a íntegra da sugestão de leitura compartilhada pela gestora de RH Fátima Silva, disponível em                     https://www.cristaisaquarius.com.br/blog/expansao-da-consciencia/


ESPAÇO LIVRE

SOBRE SERVOS E CÃES – Quando um erro é tomado como um todo e vira aquilo que somos? Em que momento o mundo desbota e a mais deliciosa conquista perde seu sabor? Será que não está na hora de praticarmos mais a atitude da gratidão em tudo na nossa vida? Gratidão é se focar naquilo que é bom!

Assista o vídeo enviado pela colega Letícia Araújo e pense a respeito de tudo de belo que vivemos e temos mas que, muitas vezes, não enxergarmos.


ESPAÇO LIVRE

O valor do trabalho. Cultura e gestão de pessoas

O maior aprendizado que tive na Tailândia foi o significado da palavra trabalho. Já que para os tailandeses trabalho não tem forma, local ou hora para acontecer.

Na Tailândia você não vê pessoas mendigando, mas sim trabalhando, já que o trabalho é ponto fundamental em suas vidas. Isso provém do entendimento e da cultura da auto-responsabilização, para que uma pessoa possa sobreviver, viver e se desenvolver ela depende da atitude do querer de uma única pessoa, ela mesma. Diferente do paternalismo que se vê em nossa sociedade ocidental.

Essa compreensão de que o trabalho é algo complementar em suas vidas, pode ser vista nas ruas onde as pessoas trabalham junto de suas famílias, com o seu comércio dentro da casa aonde moram ou com suas barraquinhas sobre rodas.

Deste modo não existe horário ou local determinado para trabalhar, o trabalho simplesmente é algo somado às suas vidas. Realmente é impressionante ver que, para eles o trabalho não é um problema, sofrimento ou martírio. Para essas pessoas é algo natural que faz parte da vida.

Entretanto o ponto que mais chamou minha atenção foi ver o real valor e impacto do trabalho, já que para eles o trabalho não tem forma. Por exemplo, você não irá ver um policial somente fiscalizando trânsito ou averiguando a situações de suspeitos, você verá policiais ajudando a limpar e organizar as ruas, conversando com as pessoas de forma amistosa e acolhedora.

Ou um motorista que ajuda proativamente outras pessoas mesmo que não sejam de seus ônibus e não tenha ‘nada a ganhar’ com essa atitude numa visão ocidental. Isso mostra que para eles não existe

“Eu só sou motorista, eu só dirijo.”

Eles têm naturalmente uma visão mais ampla do impacto de suas ações, que ultrapassa a separaçāo pessoal e profissional. Pois não é porque não é o meu serviço ou não é da minha área que não irei fazer, se está ao meu alcance e posso fazer então eu simplesmente faço, simplesmente por que é o certo e não porque alguém mandou ou porque minha função ou cargo diz que é para fazer.

Estabelecer a visão global dos impactos das ações individuais, não se restringindo à uma função no papel de profissional, mas especialmente como ser humano. Cultivar essa cultura do fazer não importando quando, onde e para quem, potencializa os ganhos não somente de uma empresa, mas também da relação entre as pessoas e do bem estar individual, por proporcionar o sentimento de estar contribuindo, fazendo parte de algo, impactando positivamente e de modo imediato.

Segundo o autor de inúmeros best-sellers e pesquisador Daniel Pink e o ex-vice-presidente de desenvolvimento do Linkedin e atual líder de desenvolvimento do Google Fred Kofman, o comprometimento acontece quando a pessoa se sente atendida em quatro fatores de motivação intrínseca, ou seja, internos do ser humano que se referem a elementos de sentido, moralidade, pertencimento e liberdade.

Propósito:  a razão de ser, o que dá sentido à vida, um senso de finalidade no que se faz. Que propicie um senso de importância, tendo o sentimento de estar fazendo a diferença no mundo ou a alguém.

Princípios: integridade, moralidade e dignidade. Sendo justo, verdadeiro e coerente ao que acredita e faz.

Pessoas: pertencer a um grupo, reconhecendo-se como ser humano. Construir vínculos e conexões com respeito e apreço a quem faz parte da comunidade.

Autonomia: autodeterminar e controlar sua vida, tendo liberdade na forma de criar, fazer e concretizar. Em ambientes que propiciem o aprendizado e a realização.

Quando trabalhamos com a cultura do fazer as pessoas conseguem construir os elementos de propósito, princípios, pessoas e autonomia, que elas precisam e assim estarem engajadas e comprometidas com seu trabalho. Sem a percepção desses elementos intrínsecos, uma empresa terá somente pessoas insatisfeitas que cumprem seu horário e fazem as tarefas demandadas.

Autor: Daniel Fünkler Borelli

Fonte:  http://comeceapensar.com.br/blog/2020/05/06/o-valor-do-trabalho/

 

Colaboração: Fátima Silva, gestora de RH – CERTAJA Energia

 


Surfar a onda

Quando as mudanças acontecem e você precisa fazer algo a respeito, já está atrasado. Você não gerencia as mudanças, e sim suas consequências. A maioria de nós, na maioria das vezes, apenas reagimos para nos adaptarmos às consequências de algo que aconteceu antes. Talvez esse seja o problema. Tomar o tapa e só depois tentar desviar-se dele. Passivos ou desatentos, só nos resta a cara de susto ou a ofensa automática do “como você pode fazer isso comigo”! Peter Drucker disse que “não se pode gerenciar mudanças, apenas estar à sua frente”. E como estar à frente?

Por incrível que pareça, a chave é estar conectado no presente, concentrado, sem interferências egóicas que limitam a conexão do que “há dentro” com o que “há fora”. Ouvir a banda tocando e, ao mesmo tempo, ouvir o seu canto, ou o seu instrumento. Estar afinado! Timbrando perfeitamente.

Não é fácil ser afinado, é preciso muita prática. E, através dela, você se habilita a ler sinais “finos” de acontecimento. Com mais treinamento, engajamento e disciplina, consegue a sensibilidade para ver/ouvir/sentir, e interferir antes que a Mudança aconteça.

Aprende a farejar constantemente os pequenos sinais das novas interações e composições.

Começa a decifrar caos e desordem, fica disponível e vibrante para brincar com dados aparentemente diferentes, anotar palavras e imagens que aparecem displicentemente na sua frente por duas, três ou quatro vezes na semana. Transforma dados desconexos em informações preciosas.

Daí, não se assusta mais com o Tapa, com a Onda, com a Mudança.

Pois está atento, conhece o movimento original, e sabe como antecipá-lo.

Surfa no prazer da sua sensibilidade e proatividade, porque não apanha mais da natureza. E, se apanha, sorri, pois entende que é somente um sinal de descuido e desatenção de sua parte. Acha graça disso, em vez de se ofender e se perguntar como alguém fez isso com você!

Surfa a Onda, integra a Onda, torna-se a Onda. Não apenas gerencia, antecipa, aprende e transforma-se.

Texto sugerido por Fátima Silva, gestora de RH

Eduardo Carmello

#mudança #transformação #resiliencia #eduardocarmello

Fonte: https://www.entheusiasmos.com.br/surfar-a-onda/


ESPAÇO LIVRE

 

 

 

Colaboração: Fátima Silva, gestora de RH

 

 

O poder das crenças limitantes

“Querer é poder”, frase muito conhecida e utilizada em diversos contextos, você provavelmente já deve tê-la pronunciado diversas vezes, não é mesmo? Com o tempo apareceu uma variação da mesma: “Querer nem sempre é poder”. Qual das duas está correta?

A mente do ser humano é um espaço infinito onde tudo cabe inclusive o que ele não é capaz de realizar. Mas para que ficar pensando em algo que eu considero impossível de realizar? Para que perder meu tempo? Não seria melhor focar em algo que é possível? Não seria mais relevante e prazeroso?

Acontece que possível e impossível caminham juntos na mente de todos nós e muitas vezes damos ênfase ao que não queremos, porém isso não acontece aleatoriamente.

Nesta ciranda do poder ou não poder, ser capaz ou não, há crenças que estão instaladas dentro de cada um de nós, que foram criadas pela nossa mente de alguma forma e muitas delas nos limitam. Elas podem ser classificadas em 3 tipos:

– Crenças herdadas. São as que ouvimos durante toda nossa vida vindas principalmente de nossos pais e que depois de um determinado tempo nem sabemos o porquê de acreditarmos nelas;

– Crenças divididas ou emprestadas. São aquelas que ouvimos, não sabemos como surgiram, mas acabamos “comprando a ideia” de que são verdadeiras;

– Crenças vividas. São as que, ao vivê-las, criamos experiências práticas o suficiente para colocá-las em nosso currículo e compartilhá-las.

No meio dos três tipos de crenças há uma que se instala e que é muito mais difícil de expurgar de sua vida, pois está enraizada no seu subconsciente e como uma “proteção” toda vez que aparece algo novo na sua vida sua mente a dispara e lhe puxa para trás como um imã. Seu nome? Crenças limitantes.

As crenças ou barreiras limitantes são as que não o deixam seguir em frente, pois por detrás delas há medos, traumas, incertezas e outros sentimentos negativos impedindo o ser humano de sair do estado atual para o estado desejado.

Eu tive um coachee (pessoa que passa pelo processo de Coaching) que começou as sessões querendo muito algo novo em sua vida, porém colocava muitas dificuldades em cima, até estabelecendo alguns pontos como “impossíveis” de acontecer.

Com o decorrer das sessões, ele foi quebrando algumas barreiras que o impediam de crescer e o mais interessante foi ele se dar conta de que muitas destas crenças limitantes eram herdadas de seu pai, pois ele mesmo de vez em quando dizia: “Nossa, estou falando igualzinho minha mãe ou meu pai”.

Então, Amandio, como fazer para quebrar tais barreiras que me impedem de seguir em frente? Como tudo na vida, isto também tem solução e ela acontece em três passos:

Passo 1 – Pergunte-se de onde vem a crença limitante que está evidente na sua mente;

Passo 2 – Averigue se ela é realmente real e relevante na sua vida;

Passo 3 – Transforme-a, ou seja, ao invés de pensar no que você não quer pense no que você quer.

As crenças não nascem do nada dentro de nós, elas são criação nossas e isso acontece quando não temos o devido controle de nossos pensamentos. Portanto, acreditar que algo é impossível ou não de ser realizado só depende de suas crenças e como você cuida delas.

Sucesso sempre!

Amandio Junior

 


MENSAGEM DO BEM

“Li certa vez em um livro que muitos fazem o bem e não divulgam”. Enquanto as ações do bem ficam escondidas, as péssimas ganham destaque. Nos enganamos ao acharmos que divulgar o bem trará glórias para quem teve tal atitude, e sim, servirá de bom exemplo para uma sociedade que banalizou o mal em todos os seus aspectos. Mesmo assim, ainda há muitos com um coração disposto a gerar gentilezas. E é com gratidão que quero aqui divulgar uma boa ação que recebi nessa semana. Sabemos que a CERTAJA é dividida em duas cooperativas que ainda intercooperam. Sou da Desenvolvimento, e recebi dos meus colegas da Energia uma homenagem referente ao ProM. Essa atitude possui um grande valor! Obrigada galerinha do bem! Obrigada Sinter!” Andreza Oliveira, telefonista